Alemanha limita convidados em festas de Réveillon para conter variante ômicron
Diante da ameça da variante ômicron, a Alemanha decidiu limitar o número de participantes nas festas de Ano-Novo, mesmo entre os vacinados. O chanceler Olaf Scholz anunciou nesta terça-feira (21) que a quantidade de pessoas convidadas para as festas de Réveillon será limitada a dez.
Diante da ameaça da variante ômicron, a Alemanha decidiu limitar o número de participantes nas festas de Ano-Novo, mesmo entre os vacinados. O chanceler Olaf Scholz anunciou nesta terça-feira (21) que a quantidade de pessoas convidadas para as festas de Réveillon será limitada a dez.
"Não é o momento de fazer festa e celebrar com muita gente", disse o chanceler Olaf Scholz, depois de uma conversa com os 16 líderes regionais do país. Segundo ele, a quinta onda da covid-19 ameaça o país.
A limitação dos convidados entrará em vigor a partir de 28 de dezembro e será válida para todas as reuniões privadas entre pessoas vacinadas. Para os que não se imunizaram, o limite de participantes deve ser no máximo dois, reiterou o chanceler.
Clubes e discotecas também fecharão as portas em todo o país. Em algumas regiões duramente atingidas pelas quinta onda da covid-19, como a Baviera, as casas noturnas já não estão funcionando.
Além disso, todas as competições esportivas, principalmente os jogos de futebol, serão realizadas sem público. Com a decisão, as partidas do campeonato alemão, previstas para serem retomadas em 7 de janeiro, ocorrerão sem torcedores nos estádios.
Contaminações aumentarão "de forma massiva"
Para o líder social-democrata, a propagação da variante ômicron pela Alemanha é apenas "uma questão de tempo". "O número de infecções vai aumentar de forma massiva nas próximas semanas e precisamos nos preparar a partir de agora", afirmou.
Por isso, o chanceler fez um apelo em prol "da responsabilidade individual" dos alemães. Scholz também recomendou que as pessoas realizem testes antes de se reunir nas festas de Natal e Ano Novo.
No entanto, contrariamente à vizinha Holanda, a Alemanha não pretende fechar lojas consideradas "não essenciais", cinemas e restaurantes. Para Berlim, limitar o acesso ao comércio e aos locais de cultura às pessoas vacinadas já é suficiente.
O governo também pediu que os gestores de serviços essenciais - como hospitais, segurança, bombeiros, telecomunicações, empresas de energia elétrica e água — preparem um plano para o funcionamento com um número reduzido de empregados.
O grande temor das autoridades é que as contaminações e quarentenas se multipliquem nestes setores, diminuindo consideravelmente a quantidade de pessoas aptas a trabalhar.
A Alemanha, primeira economia europeia, é palco de uma grave quinta onda da covid-19 desde meados do segundo semestre de 2021. A quantidade de novos casos diminuiu desde que as últimas medidas foram anunciadas, mas o número de infecções continua alto.
Nesta terça-feira, 24 mil novas contaminações foram registradas em 24 horas, contra 43 mil no último sábado (18). Um dos principais motivos para a forte circulação da covid-19 é a quantidade de pessoas não vacinadas: cerca de 30% se recusam a se imunizar contra o SARS-CoV-2.
(Com informações da AFP)
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