Quebec vai exigir vacina anticovid para entrar em lojas de bebidas e cannabis
A província canadense do Quebec decidiu impor a obrigação de um certificado de vacinação contra a covid-19 para entrar em lojas de bebidas alcoólicas ou de maconha — legalizada na região.
A partir do dia 18 de janeiro, os não vacinados não poderão entrar nas lojas da Sociedade de Álcools do Quebec (SAQ), empresa estatal que controla a maior parte da venda de bebidas alcoólicas na província. A regra também vai valer para as lojas da Sociedade de Canábis do Quebec (SQC).
Essa é mais uma estratégia do governo local para tentar ampliar a imunização e barrar o aumento exponencial de casos de covid-19, que não dá trégua.
"Infelizmente, temos que proteger essas pessoas delas mesmas e proteger nossa rede de saúde", explicou o ministro de Saúde do Quebec, Christian Dubé. Ele pretende com isso que os não vacinados circulem menos e, assim, se protejam.
Os não vacinados são apenas 10% da população de adultos na província, mas representam mais da metade dos pacientes hospitalizados devido ao coronavírus.
Desde o final de dezembro, o Quebec tem ampliado as restrições sanitárias: está em vigor um toque de recolher noturno das 22h às 5h, escolas e universidades estão fechadas, assim como cinemas, bares, restaurantes e clubes esportivos.
Restringir até onde?
Na entrada de uma loja de bebidas, em breve acessível apenas com um passaporte de vacinação, os clientes não estão completamente convencidos da medida.
"Acho que o governo está fazendo o que acha certo, mas não acho que fará muita diferença", diz um dos clientes. "Até onde podemos ir com este tipo de medida? Decidiremos em algum momento que eles não terão mais acesso a lugares ainda mais importantes? Será que vamos nos recusar a tratar essas pessoas? Irá tão longe quanto isso?", questiona o canadense.
Após fechar as lojas de bebidas aos não vacinados, o governo pretende impor restrições ao acesso aos salões de beleza.
Neste momento, o governo discute com representantes do varejo para avaliar se os shoppings e comércios não essenciais podem se dar ao luxo de perder esta parte da clientela.
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