Supermercados britânicos e alemães boicotam vodka russa após invasão da Ucrânia
Da vodka à pasta de dentes, várias redes de supermercados na Alemanha decidiram proibir produtos importados da Rússia, como sinal de solidariedade com a Ucrânia. O mesmo movimento é visto no Reino Unido, onde cadeias de supermercado resolveram boicotar em conjunto a famosa bebida russa, em retaliação à invasão do território ucraniano.
"Em resposta à invasão contínua da Ucrânia pelas forças russas e como um sinal de solidariedade com o povo ucraniano, nós decidimos retirar a vodka feita na Rússia da venda", disse a cadeia de supermercados Co-op em um comunicado nesta sexta-feira (4).
A marca Russian Standard, que é "abertamente comercializada como russa e produzida lá" será retirada da venda "com efeito imediato", enquanto uma "alternativa polonesa será vendida em nossas lojas em seu lugar", disse o supermercado, acrescentando que tinha lançado um apelo para doações em suas lojas na quinta-feira (3) para enviar ajuda aos ucranianos deslocados.
Os supermercados Morrisons decidiram parar de comprar marcas de vodka feitas na Rússia e vão parar de vendê-las online, mas vão continuar a vender nas prateleiras, disse a empresa.
A rede Marks and Spencer informou na quinta-feira que havia suspendido os envios de produtos para a Rússia através de sua franquia turca, dizendo que estava fazendo "todo o possível para apoiar o povo ucraniano e em resposta à escalada da crise dos refugiados".
As medidas dos supermercados britânicos seguem anúncios semelhantes nos últimos dias na Finlândia e na Suécia sobre a retirada da vodka russa, assim como alguns supermercados alemães que decidiram proibir produtos importados da Rússia.
Na Alemanha, boicote aos produtos de origem russa
Até hoje, a rede Aldi Nord, na Alemanha, só vendia um produto da Rússia: vodka em garrafas de 0,70 litros. "Nós decidimos parar de vender este item", disse um porta-voz do varejista na quarta-feira. A empresa irmã, Aldi Sud, também baniu a bebida alcoólica russa de suas prateleiras. O varejista de alimentos quer "enviar uma mensagem sobre a situação atual", de acordo com seu porta-voz.
A unidade central de compras da rede de supermercados Rewe e sua subsidiária Penny, de baixo custo, não mais solicitarão alimentos produzidos na Rússia, disse o grupo baseado em Colônia. Os estoques existentes ainda serão vendidos ou disponibilizados para bancos de alimentos, acrescentou o comunicado conjunto das empresas.
A principal companhia de alimentos da Alemanha, Edeka, disse que "apóia todas as sanções iniciadas pela UE e pelo governo alemão". No entanto, devido à sua estrutura cooperativa, lojas individuais ainda podem ser capazes de oferecer produtos russos localmente. Mas os varejistas independentes da rede foram solicitados a "rever suas linhas de produtos individuais e se abster de comprar produtos da Rússia".
A cadeia de baixo custo Netto, de propriedade do grupo dinamarquês Salling, deixou de vender produtos russos na Alemanha e em outros países europeus, disse sua empresa-mãe na segunda-feira. O boicote diz respeito a cerca de 20 itens, desde vodka até chocolate e pasta de dente. O grupo também participa do esforço humanitário através de doações financeiras e em espécie.
(Com informações da AFP)
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