Arábia Saudita autoriza acesso à Meca para vacinados menores de 65 anos
A Arábia Saudita anunciou neste sábado (9) que permitirá que 1 milhão de muçulmanos, sauditas e de todo o mundo, participem da peregrinação do hajj este ano, um número muito superior aos anos anteriores, marcados pela epidemia de coronavírus.
A Arábia Saudita anunciou neste sábado (9) que permitirá que 1 milhão de muçulmanos, sauditas e de todo o mundo, participem da peregrinação do hajj este ano, um número muito superior aos anos anteriores, marcados pela epidemia de coronavírus.
O Ministério do Hajj, uma peregrinação realizada todos os anos à Grande Mesquita de Meca, "autorizou 1 milhão de peregrinos, estrangeiros ou nacionais, a realizar o hajj este ano", informou um comunicado. O governo quer assegurar a segurança dos peregrinos, "enquanto garante que o maior número possível de muçulmanos em todo o mundo possa realizar o hajj", continuou a nota.
Um dos cinco pilares do Islã, o hajj deve ser realizado por todos os muçulmanos pelo menos uma vez na vida, tornando esta uma das maiores reuniões religiosas do mundo. Só em 2019 a peregrinação reuniu cerca de 2,5 milhões de pessoas.
Após o início da pandemia, em 2020, as autoridades sauditas permitiram a participação de apenas mil peregrinos. No ano seguinte, foi permitido o acesso a 60 mil moradores locais, totalmente vacinados, escolhidos por sorteio. As restrições alimentaram o ressentimento entre os muçulmanos que vivem no exterior e que não foram autorizados a participar.
De acordo com o anúncio divulgado neste sábado, o hajj deste ano será limitado a peregrinos vacinados e com idade inferior a 65 anos. Aqueles que vierem de fora da Arábia Saudita precisarão apresentar um teste PCR negativo com menos de 72 horas.
Renda anual de US$ 12 bilhões
O hajj é uma série de ritos religiosos realizados durante cinco dias na cidade mais sagrada do Islã, Meca, e áreas vizinhas do oeste da Arábia Saudita. Sediar o hajj é uma questão de prestígio para os líderes sauditas, responsáveis pelos locais mais sagrados do Islã, estabelecendo sua legitimidade política.
Antes da pandemia, a peregrinação era uma importante fonte de renda para o reino, arrecadando cerca de US$ 12 bilhões por ano. Com uma população de cerca de 34 milhões de pessoas, a Arábia Saudita registrou mais de 751 mil casos de coronavírus desde o início da pandemia e 9.055 mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
No início de março, o governo anunciou a suspensão da maioria das restrições relacionadas à covid-19, incluindo o distanciamento social em locais públicos e a quarentena para os que chegam ao país e estejam vacinados, enquanto as máscaras agora são obrigatórias apenas em locais fechados.
*Com informações da AFP
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