Nas vias da história
Pelas ruas de paralelepípedos com casas coloridas, tijolos aparentes e o odor das flores de maio perfumando as esquinas é possível notar que, apesar de a colonização da República Dominicana ter sido espanhola, há uma riqueza de diversidade no estilo da zona colonial de Santo Domingo, a capital.
Espalhadas pelas praças e dentro das construções mais antigas é comum encontrar fontes e chafarizes, arcos, cúpulas e estampas com figuras geométricas que imediatamente te transportam para a casa do tio Ali, da novela 'O Clone' — ou para o Marrocos, caso você tenha um passaporte mais carimbado.
Para entender a relação da Espanha com a cultura arábe, é preciso lembrar que os mouros ocuparam a Península Ibérica de 711 d.C até 1492 — período em que Carlos V derrotou os muçulmanos e liberou as grandes navegações comandadas por Cristóvão Colombo. Essa era deixou heranças vivíssimas na cultura hispânica e refletiu também na República Dominicana.
A capital e suas histórias foram o ponto de partida desta viagem, que incluiu também a descoberta de uma pequena vila 'italiana' na região em Altos de Chavón e o passeio até Saona, uma ilha que te faz sentir-se num cartão-postal caribenho — com direito a ver locações do filme "Piratas do Caribe".
E como fica Punta Cana, o destino mais conhecido pelos brasileiros? Segue linda, mas deixo para a próxima viagem.