Quando o assunto é turismo, tome muito cuidado com superlativos. Por trás do hotel mais antigo, podemos tanto encontrar parte da história bem cuidada do lugar, quanto carpetes que viraram colônia de férias de ácaros ou travesseiros que têm muita coisa para contar.
Ao economizar pagando pelo voo mais barato, você pode ter uma folguinha no orçamento de viagem para gastar mais com restaurantes, compras ou um passeio especial, mas corre o risco de fazer tantas escalas que vai chegar ao destino incapaz de curtir o que comprou.
Digo isso com certa experiência de quem, a trabalho ou a passeio, já viveu os dois tipos de situação algumas vezes na vida. Foi assim, um pouco esperançosa, um pouco desconfiada, que embarquei no Seashore, apresentado como o maior cruzeiro a navegar por águas brasileiras.
São vinte andares, com 2.270 cabines que comportam quase 6 mil passageiros (exatos 5.877). O gigantão tem 18 bares e lounges, nove restaurantes, seis piscinas, parque aquático com tobogãs no topo do navio, spa, academia, cassino, espaço kids, lojas, teatro para espetáculos e eventos, salão de festa e uma área vip.