Encontro com o "Japan bug"
Demorou muito para eu conhecer o Japão. Meu irmão mais novo estava fazendo uma especialização em Tóquio e acabou sendo o maior incentivo para, finalmente, eu colocar os pés na terra dos meus avós paternos, em 2006.
A primeira vez em Tóquio é um desespero bom. Tem tanta coisa pra ver, comer, sentir. Mas a verdade é que o mega jetlag de 12 horas existe. Todo mundo avisa. Parece que tudo vai bem porque a gente está tão emocionado e impactado que vai levando. A primeira coisa é tentar se acertar. Se chegou à noite, tente dormir. Se chegou de dia, tente passar o tempo e só se renda mais tarde. As refeições nos ajudam a calibrar isso.
Ficamos bem atentos aos horários de funcionamento de museus e passeios por causa da época do ano. Destaque para a visita ao Miraikan (Museu Nacional de Ciências e Inovação), as lojas em Shibuya (especialmente a Donqui e a Tokyu Hands), a região de Harajuku (conhecida pela cenário de moda e arte de rua), o passeio de barco pela baía de Odaiba e a Rainbow Bridge.
Estivemos em Quioto (visita obrigatória pelos templos, jardins e tradição) e Himeji (por causa do castelo que é o maior e dos mais bonitos que já vi). Viajamos de shinkansen, o trem-bala — ter comprado o Japan Rail Pass foi ótimo.
Passamos a virada do ano em Naeba, na província de Niigata. Muita neve e amigos da universidade do Rafael, meu irmão. Eles foram esquiar e a gente foi junto! Só foi fácil voltar porque nossa filha tinha só 2 anos e saudade batia forte.