O mundo recebeu em mãos (e ouvidos) há poucos meses o passaporte para viajar até o universo de infinitas possibilidades de Chromatica. O frenesi foi inevitável. Desde "Artpop", em 2013, Lady Gaga não chocava - e, convenhamos, essa é a sua melhor virtude.
O álbum traz a "Mother Monster" de volta ao pop, pelo qual a conhecemos há doze anos em "The Fame": desenho à la Bowie nos olhos, pessoas a chamando de "esquisita" e toda a extravaganza que nos levou à rota de fuga da mesmice.
Em "Free Woman", ela exclama: "Essa é a minha pista de dança, pela qual eu lutei". Não à toa.
O comeback não se restringe exclusivamente à instintiva vontade de puxar os móveis de lugar para criar a pista de dança, mas também ao seu visual extravagante e high fashion, marcado pelos saltos altos do tamanho de pernas, máscaras e implantes alienígenas.
É onde Nicola Formichetti entra em cena, diretor de moda da cantora, que, em entrevista exclusiva para Nossa, revela os bastidores do processo criativo para os visuais do álbum.