Se você frequenta bares de coquetéis e nunca pediu, certamente já viu alguém pedindo um Moscow Mule na canequinha de cobre, com a "regulamentar" espuminha de gengibre no topo.
Caso queira beber o coquetel em Londres, Tóquio ou Nova York, prepare-se para receber uma caneca sem espuma. E sem direito a reclamação: ela nunca foi regra em nenhum lado do mundo, só no Brasil.
A espuminha brasileira tem nome e sobrenome: Marcelo Serrano, um dos mixologistas responsáveis por colocar o país no mapa da alta coquetelaria há pouco mais de dez anos.
A invenção que subverteu a receita clássica de Moscow Mule (vodca, açúcar, limão, ginger beer e folhinhas de menta) nasceu bem mais do que por acaso. Por necessidade.