Fotografar é preservar. Registradas, paisagens, pessoas, objetos e cenas sobrevivem à passagem do tempo. Têm, de certa forma, a garantia de existência. A fotografia também protege porque, ao exibir as belezas, torna evidente o valor daquilo que registra. Preserva ainda porque conta a públicos distintos o que está acontecendo a alguém ou a algum lugar. Denuncia, alarma, pede socorro.
São esses alguns dos objetivos do projeto Documenta Pantanal. Em curso há dois anos, a iniciativa surgiu, primeiro para, como o nome diz, documentar as belezas da região. Mas logo ganhou um caráter político. Os registros passaram a servir de argumento para colocar em diálogo forças produtivas, a academia e outras organizações em busca de soluções para manter vivo este que é um dos mais ricos biomas do mundo.
Para isso, reúne um coletivo de mais de cinco dezenas de influentes nomes da fotografia, do cinema, das artes, do turismo, entre outras áreas. O chef Paulo Machado, curador convidado por Nossa para desvelar o Centro-Oeste na temporada Brasileiro: olhares sobre os sabores, saberes e belezas do nosso país faz parte do projeto.
Além dele, compõem o grupo alguns dos fotógrafos mais célebres do Brasil. A seguir, você confere imagens de Marina Klink, João Farkas e Luciano Candisani.