Cozinheiro, restaurateur, padeiro (a terceira geração do mesmo clã). Empresário, apresentador de TV, piloto de motocross, gringo que adotou o Brasil para chamar de seu — cabem muitos Oliviers no mesmo Anquier.
Dono de restaurantes do primeiro escalão, conhecido do grande público por conta de programas de TV, o ex-francês boa pinta chegou por aqui ainda garotão só pra curtir um verão ("e sem ser rico", ele ressalta). Confrontado com a alma brasileira, identificou a terra brasilis como seu lugar no mundo. Encantou-se. E ficou.
Seu PhD veio através do "Diário do Olivier", programa que ele mesmo criou e no qual rodou anos a fio pelos rincões do país a bordo de um Fusca e espírito aberto.
Foi o primeiro programa culinário moderno da TV. Descobri particularidades e símbolos que só o Brasil tem. Mas principalmente, descobri a essência do brasileiro, que eu adoro".
À frente do Esther Rooftop, do igualmente bem-sucedido L'Entrecôte D'Olivier ("um sucesso improvável que inspirou outros restaurantes de um prato só") e de unidades da sedutora padaria Mundo Pão do Olivier, o multifacetado personagem soa genuíno ao ratificar seus propósitos: "gosto de elevar pontes para aproximar mundos e pessoas".