Quem acompanha o que acontece na noite paulistana há pouco mais de uma década não pôde deixar de ficar atento ao crescimento da nossa cena de coquetelaria. Em sintonia com um movimento global — liderado por Londres, Nova York e Tóquio —, a cidade estabeleceu um panorama diverso, pulsante e cheio de personalidade.
Jean Ponce, Laércio Zulu, Marcelo Serrano, Marcelo Vasconcellos, Marcinha Martins, Marcio Silva, Marco De la Roche, Pablo Moya, Rafael Mariachi, Rodolfo Bob, Spencer Jr., Sylas Rocha, Talita Simões e outros bambas foram alguns dos principais responsáveis por essa virada.
Essa turma antenada captou tendências, aprimorou técnicas, adaptou saberes e sabores dos ingredientes brasileiros às bases da coquetelaria clássica, pavimentou a estrada para uma nova geração de profissionais do bar.
Hoje temos muitos estilos de bares de coquetel em São Paulo: intimistas, animados, pequeníssimos, espaçosos, cool, relaxados, voltados para a coquetelaria clássica ou para as técnicas mais avançadas de mixologia.
Os coquetéis também invadiram os menus dos restaurantes. Muitos estabelecimentos até promoveram reformas para melhor abrigar o bar e seus profissionais estabeleceram um diálogo harmonioso com os chefs, pensando coquetelaria como quem pensa gastronomia.
Os três bares a seguir estão entre os representantes da nata deste novo cenário. Conheça os vencedores do Prêmio Nossa na categoria Melhor Bar de Drinques.