O garçom sai com a bandeja na mão, prato finalizado e sorriso no rosto. Nem parece que acabou de deixar um cenário de guerra: o chef se esbaforindo porque o cozinheiro não fez tudo a tempo. Um corre-corre tenso.
Pressões por agilidade e perfeição fazem tão parte do ambiente quente dos restaurantes quanto o prato do dia. Erros não são tolerados. Assédios, humilhações e agressões são constantes.
Mas há luz ao fim da cozinha. Nos últimos tempos, denúncias vêm descascando um verniz que a própria indústria do entretenimento ajudou a pintar. Efeitos devastadores na saúde mental de cozinheiros vieram à tona.
Agora com as luzes acesas pelo lado de dentro, o setor olha para a frente e quer se redimir. O prato está servido.