Como é um hotel japonês onde todo o atendimento é feito por robôs
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Bem-vindo a um hotel comandado por robôs com inteligência artificial, do check-in ao serviço de quarto, passando pelo armazenamento de bagagens a opções de entretenimento na estadia
Tendência no Japão, a experiência tecnológica é oferecida, entre outros, pela rede de hotéis Henn Na (“esquisito”, em tradução literal), a primeira do mundo a possuir apenas robôs como estafe
O Henn Na tem 15 unidades, 7 delas em Tóquio. A experiência começa já recepção, que pode ser feita por androides uniformizados ou “dinossauros”
Trazidos “de volta para o futuro”, os robôs inspirados em animais pré-históricos dão boas-vindas em versões mais amigáveis do que qualquer avatar sanguinário de “Jurassic Park”
Ao chegar ao hotel, os clientes também podem ser recepcionados por hologramas, inclusive de ninjas e samurais
O check-in é feito em um painel touch screen. High tech, o processo inclui um registro de reconhecimento facial que dá acesso aos serviços do hotel
Ainda no saguão, o hóspede pode contemplar projeções de imagens digitais em 3D ou performances artísticas feitas por robôs. As projeções podem variar de pétalas de cerejeira caindo a leques que “dançam”
A bagagem é conduzida ao quarto por um robô, basta posicionar e digitar o número do quarto. Em caso de pane ou emergência, nos bastidores há funcionários humanos à disposição 24 horas por dia
Para abrir a porta do quarto, um painel que faz o reconhecimento facial dispensa o uso de chave. Assim, ninguém precisa se preocupar com o risco de perdê-la
No quarto, o simpático robozinho RoBoHoN, “conversa” sobre serviços do hotel, fornece informações turísticas e diz as horas e a previsão do tempo. Em algumas unidades, o robô se chama Tully e tem forma de tulipa
Os quartos têm sensores que controlam a temperatura do ambiente de acordo com o calor do corpo do hóspede. Eles podem ser acionados à distância, pelo smartphone.
Ao chegar da rua, o hóspede pode higienizar suas roupas em um moderno sistema que remove odores desagradáveis, vincos, poeira e pólen. Basta colocar as peças que a máquina faz tudo sozinha
O serviço de quarto também é feito por um robô. Os alimentos ficam dentro de um compartimento fechado, que se abre quando o autômato chega ao seu destino final
A diária pode variar de 4,5 mil ienes (R$ 210) em Osaka a 6,4 mil ienes (R$ 300) em Tóquio. O check-out também é automatizado e um robô leva as bagagens para o hall. Ou seja, é possível passar dias sem interação humana. Será que este é o futuro?