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Igrejas do Recife mostram a riqueza da era colonial

Renata Gama

Do UOL, em Recife

31/05/2013 19h24

  • Renata Gama/UOL

    A Igreja de Santo Antonio é aberta ao público e é separada da Capela Dourada por uma grade

A era colonial rendeu ao Recife igrejas ricas em arquitetura barroca e em ouro, concentradas no bairro histórico de Santo Antonio. A de maior expressividade nesse sentido é a Capela Dourada, da Ordem Terceira dos Franciscanos, que faz parte do conjunto arquitetônico Igreja e Convento de Santo Antônio.

O ouro cobre praticamente toda a estrutura interna da capela, incluindo arcos, colunas, altares e teto, todos decorados em talha dourada. Nas paredes laterais da área externa há ainda uma série de painéis de azulejos portugueses. A entrada paga ainda dá direito à visita ao Museu de Arte Sacra. Ao lado, é possível visitar também a Igreja de Santo Antonio, aberta ao público, separada da capela apenas por uma grade.

Já a Basílica de Nossa Senhora do Carmo tem arquitetura no estilo rococó, com arcos e decoração também em talha dourada no interior. São doze altares secundários e a capela-mor emoldurados em ouro.

Ainda no bairro de Santo Antonio, a Igreja de São Pedro dos Clérigos é outra que mostra influência barroca na arquitetura e na decoração interna, como nos entalhes do altar. Mas ali, o ponto atrativo de turistas é o largo em frente ao santuário, o Pátio de São Pedro.

O local conserva em seu entorno um conjunto de 29 casas coloniais. Em algumas delas, foram criados pequenos memoriais que valem a visita, entre eles, o de Chico Science e de Luiz Gonzaga. Outras casas transformaram-se em bares e restaurantes, cujo movimento é maior à noite. Às terças-feiras é realizado o evento Terça Negra, com shows ao vivo e apresentações de dança.