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Juntando-se aos moradores locais no leste de Paris

Jeff John Roberts

New York Times Syndicate

29/04/2014 19h52

Empoleirado no alto dos morros no leste de Paris, o 20º Arrondissement historicamente é um local para os moradores locais, com ênfase em música ruidosa e política esquerdista. Os poucos turistas que se aventuram no distrito geralmente não vão além do cemitério Père Lachaise. A abundância de pichações e uma ou duas ruas “cuidado onde pisa” atestam o lado ainda bruto da área, mas que está sendo polido pelo crescente número de opções de restaurantes e vida noturna. Grande parte da ação do início de noite segue para a Rue de Ménilmontant, uma rua que dá vista para o Centro Pompidou e o Sena. A âncora do bairro continua sendo o La Bellevilloise (labellevilloise.com), que abriu há um século como uma cooperativa de artesanato e hoje é um centro gratuito com múltiplas salas para arte, dança e restaurantes.

Chez Luna
108, rue Ménilmontant
33-1-46-36-72-26

Relaxe em uma mesa na calçada neste ponto que oferece culinária francesa barata e uma vista excelente do centro de Paris. O filé au poivre é fantástico e o pudim normando como sobremesa é ainda melhor. Christine Costa, a proprietária, é uma antiga moradora e abriu o estabelecimento em 2008.


La Faille
96, rue Ménilmontant
33-1-47-97-34-10

Este novo ponto atrai DJs de toda a cidade para um pequeno lounge que serve doses de especialidades (4 euros) e garrafas de champanhe. De dia, é um local tranquilo para beber café e assistir uma partida de futebol.

La Cale Sèche
18, rue des Panoyaux

Este estabelecimento que abriu há poucos meses exibe arte de cartazes políticos em meio a um velho acabamento em madeira. Mas o verdadeiro prazer é o pátio dos fundos, onde tomateiros, roseiras e um pessegueiro suavizam a rudeza de uma quadra de basquete e dos apartamentos que ficam ao lado.

La Féline
6, rue Victor Letalle

Siga para este estabelecimento local para cerveja a bom preço (5,50 euros o quartilho) e uma mistura urbana de punks, skatistas e entusiastas de couro mais velhos. Presidindo tudo está o proprietário, Pat Garelli. “Eu não acredito em dogma musical”, ele disse, provando ao oferecer pequenos shows gratuitos, que variam de hard rock e música de raiz até o burlesco.