Topo

Fã do Abba? Museu sueco tem história da banda e interação com hologramas

Duda Leite

Colaboração para o UOL, de Estocolmo

06/10/2016 19h24

Capital da Suécia, Estocolmo é uma das cidades mais bonitas - e menos visitadas - da Europa. Conhecida como a "Veneza do Norte", é cortada por vários canais e tem parques e museus para todos os gostos.

Além da forte tradição escandinava em diferentes áreas como design e culinária, a Suécia tem um lugar de destaque na música pop mundial. No início dos anos 1970, dois casais resolveram se unir e formar o quarteto mais famoso do país, cultuado no mundo todo: o Abba. Até hoje, é praticamente impossível ir a uma festa de casamento que não tenha “Dancing Queen” na playlist.

Foi em 1972 que Agnetha, Björn, Benny e Frida se juntaram pela primeira vez, em Estocolmo. Em 1974, eles ganharam o popular concurso de canções Eurovision, com seu primeiro hit: a música "Waterloo". Tornaram-se, então, o grupo sueco de maior sucesso na história da música pop.

Entre 1974 e 1982, eles tiveram hits nos primeiros lugares em todas as paradas mundiais. Ganharam vários discos de ouro, e venderam mais de 379 milhões de álbuns. Porém, os casamentos acabaram e eles nunca mais se apresentaram juntos.

Mas, para os visitantes do ABBA Museum a festa nunca acabou. Inaugurado em 2013, tornou-se uma das atrações mais populares da capital sueca. Fica localizado na ilha de Djurgarden, ao lado de outra atração de Estocolmo, o Gröna Lund, o maior parque de diversão da cidade.

Faça sua melhor pose "rainha ou rei da discoteca" ao lado destas estátuas extremamente realistas de Agnetha, Björn, Benny e Frida - Pal Allan/ABBA The Museum - Pal Allan/ABBA The Museum
Que tal uma selfie ao lado destas estátuas super realistas?
Imagem: Pal Allan/ABBA The Museum

No museu estão reunidos vários dos “looks” extravagantes do quarteto, além dos discos de ouro, instrumentos e até reconstituições da casa dos casais, para o visitante ter uma noção precisa de onde eles estavam quando compuseram hits como “Mama Mia”, “Chiquitita” e “SOS”. Também faz parte do museu uma reconstituição do mítico “Polar Studio”, onde foi gravada a maior parte dos sucessos do grupo, com as mesas de áudio, microfones e instrumentos originais.

O mais divertido é que o museu é bastante interativo. Os visitantes mais desinibidos podem subir num palco virtual e soltar a voz, cantando ao lado de holografias dos quatro integrantes originais. Também é possível gravar sua voz, numa versão “karaokê”, e até participar de um clipe do ABBA.

A ideia é tornar o visitante um quinto membro da banda. No final da visita, você ganha um arquivo com tudo o que aprontou no museu.

Mesmo se o Abba não for sua banda predileta, a visita à atração ainda vale a pena: paralelo à exposição principal, o museu traz o hall da fama sueco, onde é possível ver e ouvir registros dos principais artistas pop do país, desde os anos 1940. Entre eles estão Roxette, The Knife, The Cardigans, os irmãos Neneh e Eagle Eye Cherry e Robyn, por exemplo.

Abba Museum
Quando: Quartas e quintas, das 10h às 20h. De sexta a terça, das 10h às 18h.
Quanto: Adultos: 195 coroas suecas (aproximadamente R$ 75*). Crianças de 7 a 15 anos: 65 coroas suecas (aproximadamente R$ 25*). Grátis para menores de 7 anos. O museu não aceita dinheiro, só cartões de crédito e débito.
Onde: Djurgardsvägen 68, Estocolmo, Suécia
www.abbathemuseum.com

* Preços convertidos em 05/10/2016 e sujeitos a alteração