Em tempos de crise, veja o que não vale a pena economizar na hora de viajar
Quando o cenário econômico não é dos melhores, o primeiro impulso é cortar custos de todos os lados. Mas algumas economias apenas parecem vantajosas, porque, na verdade, podem custar muito no fim do passeio.
Confira, a seguir, algumas dessas armadilhas. E passe longe delas!
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Seguro-viagem
Alguns países não exigem a contratação de um seguro-viagem para liberar a entrada do turista mas, ainda assim, não é prudente viajar sem. "Essa é a pior economia. Quando estamos em outros países, precisamos nos precaver em relação a situações de emergência que podem ocorrer, desde um acidente até um mal-estar por conta do clima ou da alimentação", diz Renata Corrochano, gerente de vendas da DSN Experience.
Consultas médicas fora do país custam uma pequena fortuna, enquanto o seguro-viagem não costuma ultrapassar 2% do valor total da viagem. Esse seguro também pode incluir benefícios como indenização por perda de bagagem, cancelamento de viagem e até auxílio jurídico. A exceção é quando o convênio médico brasileiro cobre ocorrências no local visitado. -
Destinos fora de época
Visitar o Caribe entre julho e novembro é mais barato. Mas não por acaso. Os preços de passagens, hospedagem e passeios despencam porque essa é justamente a temporada em que ocorrem mais furacões no local. Nesse caso, mesmo que a viagem custe menos, você corre um risco maior de ter que passar uma parte dela trancado em um abrigo. Pesquise antes de comprar, porque algumas das ilhas caribenhas estão fora da rota de furacões.
"De novembro a janeiro, no leste europeu, os preços também são mais convidativos, porque é inverno. Mas a neve chega a bater no joelho e, muitas vezes, não é possível nem sair do hotel", diz o agente de viagens Vitor Sutil, da Viaje 10. Por isso, se a ideia é economizar, escolha a baixa temporada, mas não a época em que ninguém quer ir para o destino. Porque sempre há uma razão para isso. -
Passagens aéreas com muitas conexões
Dá vontade de clicar e comprar na hora a passagem mais barata que aparece nos sites comparativos de preços, mas convém resistir. Pelo menos até conferir todos os detalhes daquele voo. Os mais baratos geralmente têm conexões e obrigam os turistas a passarem longos períodos nos aeroportos, aguardando a hora de embarcar. "Passar a noite inteira no aeroporto ou fazer três escalas para um voo que poderia durar quatro horas (e não 18) não é agradável para ninguém. Nessa situação, você já chega ao destino cansado", diz Maristela Gomez, da Cinqtours Viagens e Turismo.
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Hotel com localização ruim
Ficar em um local mais afastado não compensa quando você pretende explorar os pontos turísticos do destino. Isso porque os gastos com transportes, para se locomover dentro da cidade, vão certamente tornar a viagem mais cara. "O hotel com localização ruim priva o viajante do seu maior 'bem', que é o tempo disponível para aproveitar ao máximo o destino", diz Maristela. Concluir que não precisa de um mínimo de conforto também pode ser ruim. Afinal, depois de um longo dia de passeio, você vai querer tomar um banho gostoso e dormir bem, para encarar o dia seguinte com mais disposição.
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Transporte em viagens curtas
Viajar de carro ou ônibus pode sair mais barato do que voar de avião, além de ser uma forma diferente de explorar o caminho até o destino. Mas isso só funciona quando você tem tempo disponível para o deslocamento. Agora, se você tem apenas um fim de semana para curtir o Rio de Janeiro, por exemplo, perder cerca de 10 horas dentro de um ônibus ou dirigindo já não é tão vantajoso assim.
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Quantidade de dias no destino
Você precisaria de ao menos dez dias para conhecer os parques e a cidade de Orlando com calma, mas achou um pacote barato de cinco dias no destino. Vale? Nem sempre. Voltar ao destino será sempre mais caro do que aumentar o tempo de estadia, principalmente quando há custo de passagem aérea. Por isso, se a ideia é fazer uma viagem rápida, escolha um destino que possa ser explorado em poucos dias.
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