Conhecendo a fundo, no mar e na terra, a ilha Maurício
Em algum ponto próximo do Trópico de Capricórnio, uma rajada de vento quente soprou sobre a velha cidade colonial francesa de Mahébourg, percorrendo colinas marrons estranhas e irregulares, farfalhando levemente os campos verdes de cana-de-açúcar. Ele carregava o cheiro de vegetação úmida - resultado da chuva e sol matinais típicos - e ondulava gentilmente às águas translúcidas do oceano Índico ao redor de seu lento barco a motor.
Meu instrutor de mergulho, um simpático mauriciano de 25 anos chamado Hans Nobin, desligou o motor. Perto dali, embarcações com fundo de vidro estavam distribuindo equipamento de mergulho snorkel para os grupos de viajantes europeus, bronzeados e endinheirados. Ao longo da costa, famílias em trajes de banho coloridos estavam deitadas nas areias finas brancas da praia de Blue Bay.
Seguramente ancorados, nós caímos de costas no mar. A superfície reluzente da água espirrou e nos envolveu, e nós descemos até um silêncio misterioso. Nobin me guiou por trechos de corais brancos irregulares e anêmonas balançando como cordas. Então ele pegou um pedaço de pão francês e pequenos peixes coloridos apareceram de todas as direções para comê-lo. A toda nossa volta, os cardumes de peixes formavam uma nuvem policromática em constante mutação. A luz do sol era filtrada pela água azul transparente, que era tão quente e envolvente quanto fluido amniótico.
Nobin me fez um gesto de mergulhador, com o polegar e o indicador, significando “OK?” De repente, comunicar uma resposta precisa parecia quase impossível. Como eu poderia sinalizar para ele “Sim: isto é algo sublime”? Como eu poderia gesticular que queria permanecer ali por uma semana? O Estado insular de Maurício, ao longo de suas areias e sob seu mar, tinha lançado seu feitiço.
Eu gesticulei um “OK” enfático.
Distante, isolada e cheia de encantos tropicais - um clima perfeito o ano todo, areias macias como talco, águas cristalinas, mergulho de qualidade mundial, pesca esportiva de peixes grandes, campos de lichias, plantações de chá e cana - Maurício, há muito chamada de Pérola do oceano Índico, há décadas é um dos destinos de escapada mais elitistas do planeta.
Uma ex-colônia holandesa, francesa e britânica que oficialmente fala inglês, Maurício é a nação mais distante da África, uma mancha de rocha vulcânica com algumas pequenas ilhas menores e bancos de areia, a mais de 1.900 quilômetros do continente africano. Desde o final do século 20, sua distância, combinada com suas qualidades naturais, atrai o público jet set e os resorts cinco estrelas que os atendem, incluindo One & Only, Hyatt, Oberoi e Movenpick. O príncipe William do Reino Unido, a princesa Stephanie de Mônaco, J. K. Rowling e Robert De Niro já foram vistos em Maurício nos últimos anos.
As autoridades aeroportuárias aumentaram o toque de classe da ilha ao basicamente colocarem cordas de veludo ao redor das pistas de pouso e decolagem. Apenas a Air Mauritius e companhias aéreas nacionais estabelecidas como British Airways e Air France eram autorizadas a operar na ilha, uma política que restringia o acesso e mantinha os preços das passagens exageradamente altos, ajudando a preservar Maurício como um refúgio para os ricos.
Mas os ventos estão mudando. Em 2006, um abrandamento das restrições a viagens aéreas permitiu que novas companhias aéreas privadas e baratas europeias, como a Corsairfly, Eurofly e Virgin Atlantic, começassem a operar na ilha. As redes de luxo ainda estão construindo: Four Seasons, InterContinental, Starwood Luxury Collection e várias marcas de butique se estabeleceram em palácios à beira-mar, e St. Regis e Conrad virão em breve. Mas eles não estão mais sós. Hotéis baratos cheios de estilo - o Aanari em Flic en Flac, Le Récif em Pointe aux Piments - também estão chegando, atendendo aos viajantes cujas metas de descanso não envolvem fugir dos paparazzi.
Aproveitando o momento, eu fugi do inverno e parti em dezembro para explorar os muitos cantos de Maurício - as praias glamourosas e recifes além da costa, a capital movimentada, as pequenas aldeias e o interior menos visitado - com um apetite por descoberta e duas perguntas sempre em mente. Seria possível uma visita barata a Maurício? E o que existe lá além dos esconderijos do jet set?
O Coral Diving Center, no Blue Lagoon Beach Hotel, em Maurício, oferece uma grande lista de experiências de mergulho com scuba, incluindo instruções de mergulho para iniciantes
Eu iniciei minhas explorações em Grand Baie, na ponta norte da ilha. Situada ao longo de uma estrada costeira margeada por palmeiras, a cidade é um trecho animado de hotéis à beira-mar (o meu, o Ti Fleur Soleil, era barato, mas confortável e encantador), centros de mergulho, lojas de souvenires e restaurantes que servem pratos creole, indianos e chineses - reflexo das principais etnias entre o quase 1,3 milhão de habitantes de Maurício, há muito uma encruzilhada entre África e Ásia. Pequenos barcos pesqueiros de madeira flutuam preguiçosamente na baía, e os pescadores vendem os vermelhos caranha, polvos e o restante da pesca do dia em jornais à beira da estrada. Dança, música e conversa enchem os bares ao ar livre.
Para muitos, Grand Baie é tanto uma passeio paralelo pitoresco do vizinho resort Royal Palm - um complexo ultraluxuoso com um livro de hóspedes que inclui o ex-presidente da França, Jacques Chirac - ou uma parada antes de visitar as praias próximas de Mont Choisy e Péreybère.
Mas para mim, a cidade serviu como base para uma ambiciosa operação de invasão. Quase toda revista com imagens de Maurício destaca uma pequena ilha irmã de vegetação exuberante e praias de areias brancas, Île aux Cerfs, a 15 minutos de barco da costa leste de Maurício. Sua reputação de elite é reforçada pelo Le Tousserok, o resort cinco estrelas mais famoso do país, cujas cadeiras de praia monopolizam suas areias.
Felizmente para os viajantes menos abastados, há um porém maravilhoso e pouco conhecido: toda a costa de Maurício, mesmo os trechos onde estão situados os resorts gigantes, é espaço público. Le Tousserok pode ter tomado as areias mais sensuais do país, mas tecnicamente não pode expulsar ninguém delas. Assim, por cortesia de uma pequena agência de turismo local, a Northview Tours, outros viajantes duas estrelas e eu lotamos uma minivan certa manhã em Grand Baie e, após percorrermos estradas sinuosas que passavam por plantações de cana-de-açúcar e colinas verdes, tomamos um barco a motor até Île aux Cerfs.
Nós chegamos até uma praia de areias brancas macias e lá os guarda-sóis estavam marcados com “Reservados apenas aos hóspedes do Tousserok”. Eu estendi minha toalha sob um e, em poucos minutos, um funcionário do hotel vestido de branco me perguntou se eu estava hospedado no Le Tousserok. Eu respondi negativamente com a cabeça e aguardei sua desaprovação, mas ele apenas concordou educadamente. Minha toalha e eu permanecemos no lugar.
Qual é a leitura ideal de praia em Maurício? Talvez Joseph Conrad, que situou no país uma história arrepiante, “A Smile of Fortune”, após uma visita em 1888. O poeta francês do século 19, Charles Baudelaire, se mostrou mais entusiasmado. Após ter sido enviado para Maurício aos 20 anos por seu padrasto militar, ele encontrou inspiração para poemas como “Perfume Exótico”: “Eu vejo um país banhado em fogo solar / De cujas costas felizes seu brilho nunca parte; / Uma ilha de indolência, onde a natureza se ergue / Árvores e frutos singulares tanto doces quanto tenros”. Logo, vários outros intrometidos de outras empresas de turismo chegaram para adorar o fogo solar. Roupas foram tiradas, chapéus de abas largas foram colocados e a fragrância de óleo de coco se misturou com o cheiro das coníferas da ilha e o alarido das conversas em francês, italiano, alemão e holandês.
Alguns dos viajantes foram ao bar ao ar livre do Le Tousserok, se misturando com os verdadeiros hóspedes tomando caipirinhas de kiwi. Alguns se infiltraram na feira de artesanato próxima, comprando rum condimentado, elefantes entalhados e cestas com dodos bordados, que foram extintos em Maurício após a chegada dos holandeses nos anos 1600. Uma ou duas famílias alugaram barcos com fundo de vidro para um passeio pelas águas locais (minha própria aventura mágica na água, o mergulho com scuba com Nobin, a poucos quilômetros ao sul em Mahébourg, ocorreria poucos dias depois; por ora, eu estava contente em permanecer na praia). Em pouco tempo, nós arrivistas e a realeza de Tousserok estávamos misturados, indistinguíveis exceto por nossas rendas.
No final, a Northview Tours reuniu meu grupo para uma excursão de barco a motor até uma cachoeira, seguida por uma parada em outra ilha minúscula para o almoço. Enquanto garçonetes descalças corriam pela areia e entregavam nossa refeição - fatias espessas de marlim grelhado acompanhado por quantidade ilimitada da cerveja Phoenix local e do rum Goodwill - músicos assumiram as guitarras e bateria, dando início a versões animadas de “No Woman No Cry” e outros jams clássicos de ilha. Algumas poucas pessoas dançaram o restante da tarde.
Ao entardecer, nossa minivan voltou pelos canaviais até Grande Baie, onde tochas acesas crepitavam do lado de fora dos bares de praia barulhentos. O dia todo - transporte, comida, bebida ilimitada, música e uma praia cinco estrelas, me custou meras 750 rupias, ou cerca de US$ 25.
Em 16 de abril de 1896, Mark Twain desceu de um navio até as ruas movimentadas de Port Louis, a capital mauriciana, e ficou encantado em encontrar “uma pequena cidade com a maior variedade de nacionalidades e cores de pele que já tinha encontrado”, como ele contou em seu diário de viagem “Seguindo o Equador”. Era um lugar animado, cheio de “franceses, ingleses, chineses, árabes, africanos e uma grande variedade de trajes e cores”, ele escreveu.
A Maurício de Twain estava sob controle dos britânicos, que a tomaram dos franceses nas Guerras Napoleônicas (após os franceses a terem tomado dos holandeses de partida, um século antes). A mistura étnica que ele encontrou era produto de uma política de imigração agressiva, que recrutava estrangeiros para trabalhar como mão-de-obra barata nos campos e fábricas que lidavam com o principal produto da ilha: a cana-de-açúcar.
Quando eu desci do ônibus abafado em Port Louis, eu encontrei uma mistura de bairros com casas de tábuas de madeira, mansões coloniais, grandes praças ao estilo francês e alguns poucos arranha-céus reluzentes. Ficou imediatamente claro que a mistura étnica descrita por Twain perdura. Caminhonetes pintadas com deidades hindus buzinavam enquanto mulheres de origem indiana trajando saris e famílias creoles de sangue africana gritavam saudações e respondiam umas às outras em creole, a língua franca local.
Caminhando por entre a multidão, eu passei por Chinatown, onde caracteres elaborados cobriam arcos e fachadas com nomes como “Lising Kok Ultimat Door Mats” e “Ip Min Wan Standard Store”. As letras mudavam para o árabe na Mesquita Jummah branca, que data dos anos 1830. Usando solidéus brancos, homens barbados conversavam com vendedores ambulantes do Alcorão.
Era um sábado no final da temporada de corrida de cavalos, a obsessão nacional, e todo mundo, jovens e velhos, estava concentrado na revista “Turf”, escolhendo as apostas no hipódromo local. Também era o final do Festival International Kreol anual, e cartazes por toda a cidade anunciavam o encerramento de gala: um “Gran Konser All Nite” exibindo os astros locais de Sega, a música dançante natural da ilha.
O Bois Chéri, na ilha Maurício, oferece múltiplas visitas diárias à sua plantação de chá e conta com um adorável restaurante no alto de uma colina, que serve pratos tendo chá como ingrediente
A célebre feira coberta da cidade estava lotada. Bancas ofereciam DVDs de Bollywood, instrumentos de percussão, mandíbulas de tubarão, conchas marítimas, peixe seco, lenços de pashmina e incenso Golden Krishna. No coração da ação, Jay Mootoosamy, um comerciante de bigode e óculos com um aspecto de professor, presidia os potes de folhas de chá marcados com nomes franceses dos males que supostamente curavam: “gases”, “diabete”, “celulite”, “reumatismo”, “ácido úrico”. Seu avô foi um ervanário profissional, ele explicou, e lhe ensinou o ofício.
“Não há chás cultivados ou domesticados”, ele disse orgulhosamente. “Todos os nossos chás são silvestres.”
Quando um casal pediu um remédio para os joelhos ruins de um parente, Mootoosamy fez perguntas - Idoso ou meia-idade? Homem ou mulher? Dor aguda ou latejante? - e encheu um saco com uma mistura de folhas e raspas de casca de árvore. Prescrição atendida.
Eu segui meu nariz até a pequena banca de condimentos de Achille Seepersad, repleta de cestas e pacotes de canela, baunilha, massala, erva-doce e cuminho. Apenas poucos visitantes em sua banca eram turistas estrangeiros, Seepersad me disse em francês.
“A maioria das pessoas que se hospedam em grandes hotéis, com seus serviços 24 horas, nunca sai deles”, ele disse. “Elas nunca veem a Maurício de verdade.”
Eu tomei outro ônibus público barato dois dias depois e segui para o sul. Vovós e adolescentes mauricianos lotavam os bancos enferrujados ao meu redor. Uma hora depois nós chegamos à cidade costeira de Flic en Flac. Apesar do tempo nublado, a praia estava lotada de famílias mauricianas passando o fim de semana. Elas estavam deitadas em mantas e sob tendas, jogando cartas e dominós. Algumas participavam de jam sessions musicais para toda família, com irmãos, irmãs, tios e tias tocando instrumentos.
É fácil ver por que a praia pública de Flic en Flac é tão popular entre os moradores locais. Generosamente larga e cheia de areia, banhada por águas azul-turquesa, ela se estende livremente por quilômetros antes de ser usurpada pelo Sofitel, Hilton e outros hotéis gigantes onde os estrangeiros endinheirados se entocam. Além deles fica a Baía de Tamarin, célebre por seus golfinhos e ondas de surfe. Descendo ainda mais a costa, um alto promontório irregular chamado La Morne Brabant se projeta dramaticamente na direção do mar. No passado um refúgio para os escravos que escapavam das plantações de cana coloniais, ele foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2008.
À noite eu desfrutei de uma refeição de alta culinária chinesa no restaurante ao ar livre do Aanari, um novo hotel em frente a uma praia pública, cujo spa e quartos -em tons outonais e etnochiques - oferecem uma combinação rara de estilo e preço acessível para Maurício.
Mas eu não estava em Flic en Flac para me juntar aos frequentadores de resorts, banhistas ou surfistas. Eu negociei com um taxista chamado Raja Bapamah, que concordou, por 1.500 rúpias, em passar oito horas me ajudando a explorar as plantações e endereços religiosos do interior da ilha - áreas fora do itinerário habitual do jet set.
Nós percorremos campos de flores vermelhas e vastos bosques de árvores curvadas pelo peso das lichias. Do lado de fora da janela, o vento quente soprava pela verdadeira Maurício: choças à beira da estrada, fábricas têxteis, pequenas aldeias empoleiradas nas sombras de colinas verdejantes.
Após serpentear pelo interior com florestas densas, nós chegamos a Bois Chéri, uma plantação de chá que data do século 19. Trabalhadores recurvados pontilhavam os campos verdes, arrancando folhas e as jogando em enormes cestas de palha em suas costas. Cerca de três mil toneladas de folhas são anualmente transformadas em cerca de 600 toneladas de chá aqui, alguns deles vendidos pela renomada marca de Paris, Marriage Frères, como um guia me explicou durante uma visita a uma fábrica adjacente.
Um pequeno museu no local estava repleto de estranhas máquinas de fazer chá do século 19, aparelhos que pareciam saídos de um romance de H.G. Wells. A visita terminou com uma degustação em um vasto salão de chá com vistas panorâmicas do interior.
De volta à estrada, eu perguntei a Bapamah sobre as imagens de plástico de Buda e de Ganesha, a deidade hindu com cabeça de elefante, em seu painel. Ele explicou que aproximadamente metade da população é hindu, mas que as minorias cristã e muçulmana são toleradas, assim como os ocasionais budistas. Periodicamente, templos coloridos passavam pela estrada. Bapamah explicou como identificá-los: os templos hindus são sempre vermelhos e brancos, os templos tamis são multicoloridos, com deidades e animais elaboradamente entalhados; e as mesquitas são brancas, com ornamentos em verde.
“Aqui, todo mundo respeita a religião dos outros”, ele disse, e a tolerância se estende a desfrutar dos feriados dos outros - sua família, apesar de hindu, sempre celebra o Natal com presentes e uma árvore.
À medida que avançamos rumo ao centro da ilha, um homem alto e de cabelo longo apareceu ao longe, com cor de cobre e pelo menos 30 metros de altura, com uma cobra ao redor de seu pescoço e um tridente em sua mão. Macacos estavam espalhados ao redor de seus pés. Era uma estátua de Shiva, o deus hindu, e atrás dele se encontra um grande lago plácido cercado por templos. Nós chegamos ao Grand Bassin, o local mais sagrado de Maurício.
“Segundo as lendas, quando nossos ancestrais chegaram, fadas costumavam lavar, nadar e secar seus cabelos na pequena ilha no meio”, disse Satish Dayal, sacerdote principal do templo Sviv Jyotir Lingum, um dos muitos às margens do lago. “Desde então a santidade do lago se tornou muito forte.”
Dentro do templo, sinos tocam e o cheiro forte de incenso preenche o ar, enquanto os fiéis hindus fazem fila para ter suas testas ungidas com tinta vermelha. Mulheres de cabelo branco com argolas de nariz e mantos coloridos preparavam pratos devocionais repletos de frutas e velas. Todo o espaço reverberava com uma oração cantada para Shiva.
“Este país é forte não apenas por causa de suas praias”, Dayal me disse, “mas por causa dos mauricianos. Por causa de seu povo, por causa de suas tradições, por causa de sua cultura, rituais e herança.”
Do lado de fora, o sol começou a se pôr sobre os lagos, florestas e campos. Os resorts costeiros não poderiam parecer mais distantes.
Criança nada em lago na Île aux Cerfs, a 15 minutos de barco da costa leste de Maurício
Se você for
British Airways e Air France são algumas das companhias que fazem vôos para a ilha, com escalas. Apesar de lentos e enferrujados, os ônibus locais em Maurício oferecem uma vista de todos os níveis da sociedade local durante a viagem entre os vilarejos, com passagens entre 18 a 30 rupias (US$ 0,63 a US$ 1,04, com o dólar cotado a 29 rupias). Nos táxis, espere pagar algumas poucas centenas de rupias por uma viagem curta, talvez mais à noite. Geralmente é possível alugar um táxi por oito horas por dia por algo entre 1.500 a 2 mil rupias. Sempre pechinche.
Port Louis
O elegante Le Suffren (Le Caudan Waterfront; 230-202-4900; lesuffrenhotel.com), com 100 quartos, tem um restaurante agradável e bar. Quartos duplos a partir de 5.200 rupias (aproximadamente US$ 179).
Le Chinois (20 Jummah Mosque Street; 230-242-8655) prepara saborosos pratos chineses, como pato à caçarola com cogumelos (210 rupias) e camarões com molho de pimentão (170 rupias).
O pequeno Tandoori Express (waterfront walkway; 230-210-9898) é um ponto de comida indiana com pratos entre 100 e 200 rupias.
O pequeno Blue Penny Museum (Le Caudan Waterfront; 230-210-9204) exibe habilmente a história de Maurício e dois selos “Post Office”, que dizem ser o mais raro do mundo.
Grande Baie
Com seu bar de rum, spa agradável e localização em frente a uma pequena praia pública, o pequeno e colorido Ti Fleur Soleil (Route Royale; 230-269-3380; www.tifleursoleil.com) é uma enorme pechincha, com quartos duplos a 54 euros (cerca de US$ 70, com o euro cotado a US$ 1,31).
L’Impasse (Route Royale; Dodo Square; 230-263-3137) é especializado em pratos regionais incrementados - vieiras de Seychelles com manteiga de limão, bife frito com geleia de goiaba - e vinhos da França e África do Sul. Três pratos, sem vinho incluso, saem por cerca de 800 rupias por pessoa.
Northview Tours (Route Royale, 230-263-5023; northview@intnet.mu) oferece excursões que duram o dia todo para Île aux Cerfs por 750 rupias.
Bares divertidos como o Beach House (Route Royale; 230-263-2599; thebeachhouse.mu) à beira-mar e com ar condicionado, o Cocoloko (Route Royale, ao lado do hotel Ti Fleur Soleil; 230-263-1241) cheio de estilo e ao ar livre, e o Bedroom (Route Royale, 230-263-1819; club-bedroom.com) elegante e animado por DJs ajudaram a tornar Grande Baie o centro da ilha após o anoitecer.
Flic en Flac
O Aanari (Pasadena Village; 230-453-9000; aanari.com) é um hotel de luxo cheio de estilo com um restaurante chinês muito bom, um spa completo e quartos duplos a partir de 136 euros.
Também novo é o 90 Degrees (Coastal Road; 230-759-6689), um restaurante elegante que serve pratos creole, peixes e frutos do mar. Três pratos, sem bebidas inclusas, custam cerca de 600 rupias por pessoa.
Interior de Maurício
Bois Chéri (230-507-0216; larouteduthe.com) oferece múltiplas visitas diárias à sua plantação de chá e conta com um adorável restaurante no alto de uma colina, que serve pratos tendo chá como ingrediente.
Rum e baunilha, por sua vez, são encontrados em Saint Aubin (230-626-1513; saintaubin.mu), uma plantação do século 19 com visitas, degustações e seu próprio restaurante. Ambas são pequenas paradas em estradas rurais, mas a maioria dos taxistas sabe encontrá-las e algumas agências de turismo locais organizam visitas.
Mahébourg
Com vista para o oceano, o caseiro Auberge Aquarella (6 Rue Sivananda; 230-631-2767; aquarellamu.com) oferece quartos brancos simples e arejados, uma pequena piscina e quartos duplos com vistas para o mar a partir de 75 euros.
Le Jardin de Beau Vallon (230-631-2805; www.beau-vallon.net), que oferece serviço de translado aos hotéis locais, é especializado em culinária fusion francesa-creole e serve uma refeição com três pratos, sem bebidas inclusas, por cerca de 950 rupias.
A cidade vizinha de Blue Ray é um paraíso para os esportes aquáticos. O Totof (230-751-1772; boatotof@yahoo.com), um barco com fundo de vidro, faz expedições de mergulho snorkel e turísticas por algumas poucas centenas de rupias (o preço varia de acordo com o número de clientes).
O Coral Diving Center (230-631-9105; www.coraldiving.com), no Blue Lagoon Beach Hotel (www.bluelagoonbeachhotel.com), oferece uma grande lista de experiências de mergulho com scuba, incluindo instruções de mergulho para iniciantes, por 45 euros.
Seth Sherwood, que vive em Paris, é um colaborador frequente da seção Viagem do “New York Times”.
* Texto publicado originalmente em abril de 2010.
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