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Conheça atrações do reino de Elizabeth 2º, recordista do trono britânico

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Imagem: Hazel Thompson/The New York Times

Do UOL, em São Paulo

13/09/2015 07h00

A rainha Elizabeth 2ª tornou-se, no começo de setembro, a pessoa que passou mais tempo à frente da Coroa britânica. Ao completar um reinado de 23.226 dias (ou 63 anos, sete meses e dois dias), ela superou a marca da própria tataravó, a rainha Vitória, que ocupou o trono entre 1837 e 1901.

Para comemorar o recorde da monarca, o UOL Viagem separou algumas atrações imperdíveis do Reino Unido, para quem quer sentir-se um verdadeiro súdito - ao menos enquanto durarem as férias. 

Exterior do Palácio de Buckingham, a mais famosa das residências oficiais da rainha Elizabeth 2ª - The Royal Collection Trust/Divulgação - The Royal Collection Trust/Divulgação
Imagem: The Royal Collection Trust/Divulgação

Palácio de Buckingham
Nada melhor do que começar o tour conhecendo a mais famosa residência da família real, em Londres, capital do Reino Unido e da Inglaterra. A troca da guarda, que acontece periodicamente na frente do opulento edifício, atrai levas de turistas a cada turno. A visita ao prédio, que possui 775 aposentos, incluindo 19 salões de estado, 240 quartos e 78 banheiros, é imperdível. Como Elizabeth 2ª passa tradicionalmente o verão na Escócia - que no Hemisfério Norte acontece entre os meses de junho e setembro, a dica é visitar o Palácio nesta época, pois partes dele ficam abertas para visitação pública e você pode conhecer o belo imóvel por dentro. 

London Eye, Londres, Parlamento inglês, Inglaterra, Reino Unido, Tâmisa - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

London Eye
À beira do rio Tâmisa e quase de frente para o prédio do Parlamento, a roda gigante é um cartão-postal da cidade. O passeio, que pode ser feito também à noite para uma vista magnífica da cidade, dura 30 minutos. Com suas 32 cabines, a atração comporta 800 turistas a cada volta completa. Depois, você pode ainda caminhar pelas margens do Tâmisa até encontrar a ponte de Waterloo, a ponte de Westminster e a torre do Big Ben.

Fachada da National Gallery, em Londres (Inglaterra) - Nowitz Photography/Getty Images - Nowitz Photography/Getty Images
Imagem: Nowitz Photography/Getty Images

Museus de graça
Apesar da libra esterlina ser uma moeda cara em comparação ao dinheiro brasileiro, os turistas conseguem fazer vários passeios culturais de graça em Londres. Isso porque muitos museus londrinos têm entrada franca. Entre eles, British Museum, Museum of London, National Gallery (foto acima), Imperial War Museum, Science Museum e o Natural History Museum.

A Diamond Jubille Tea Salon não tem TV nem telão para acompanhar as Olimpíadas. Como boa casa de chá que se preze, é um oásis de calmaria em Londres. O local foi inaugurado em março com a presença da rainha Elizabeth no último andar da loja Fortnum & Mason, fornecedora da família real desde o século 18 - Rodrigo Bertolotto/UOL - Rodrigo Bertolotto/UOL
Imagem: Rodrigo Bertolotto/UOL

Tomar o chá das cinco
Não há maneira melhor de celebrar o jeito inglês de ser do que curtindo um dos rituais britânicos mais tradicionais: o chá da tarde. Embora seja de Anna Maria Russell, a sétima Duquesa de Bedford, o crédito pela invenção da quarta refeição no início do século 19, o costume continua mais vivo que nunca. Atualmente pode ser degustado nos hotéis e restaurantes mais descolados da cidade. Onde quer que seja, uma coisa é certa: não é a baixela, mas o cenário - da clientela à decoração - que torna esse costume tão interessante.

Funcionária enche copo de cerveja em um pub em Londres, Reino Unido - Dylan Martinez/Reuters - Dylan Martinez/Reuters
Imagem: Dylan Martinez/Reuters

Beber cerveja em um pub
Em pequenas cidades e bairrosdo Reino Unido, os pubs desempenham importante função comunitária, servindo como ponto de encontro dos moradores locais, que podem aproveitar o frescor de um almoço ao ar livre no verão e se refugiar do rigor do frio durante o inverno, sempre com suas "pints": o copo de mais de meio litro onde a cerveja é tradicionalmente servida por lá. Presentes em toda a história da Inglaterra, os pubs tiveram seu apogeu entre os anos de 1837 e 1901. Com a consolidação do império britânico, têm resistido à modernização imposta pelos novos tempos. Em Londres, se encontram alguns dos melhores exemplares existentes e não é difícil encontrar um para se divertir.

31.out.2014 - Mulheres se preparam para nadar no lago Serpentine, no Hyde Park, no centro de Londres, Inglaterra, nesta sexta-feira (31). De acordo com a meteorologia inglesa, a temperatura em Londres pode chegar aos 21ºC na véspera do fim de semana, nesta sexta que pode ser o dia das Bruxas mais quente na história da cidade - Toby Melville/ Reuters - Toby Melville/ Reuters
Imagem: Toby Melville/ Reuters

Tomar sol no Hyde Park
Ocupando uma área verde de 142 hectares, o Hyde Park é o mais célebre parque de Londres. No lugar há mais de quatro mil árvores, além de lagos e amplos espaços para caminhadas e prática de ciclismo. Aos domingos, oradores excêntricos se reúnem no Speaker´s Corner para discursar sobre os mais diversos assuntos, de política a religião.

A "cornish pasty", parecida com a empanada, é outra iguaria para ser provada em visita à Cornualha - Rafael Mosna/UOL - Rafael Mosna/UOL
Imagem: Rafael Mosna/UOL

Comer "cornish pasty" na Cornualha
Localizada no sudoeste da Inglaterra, a região da Cornualha é especialmente famosa por dois itens, ambos ligados ao estômago: a "cornish pasty", um tipo de empanada, e o "cream tea", o tradicional chá da tarde servido com pãezinhos ingleses, geleia e creme de nata. Já a genuína "cornish pasty" deve levar em seu recheio pedaços ou fatias de batata, cebola e carne, além de nabo, sal e pimenta. E o mais interessante é que toda "cornish pasty" vendida no Reino Unido só pode ser assim chamada se tiver sido feita no condado da Cornualha.

Glasgow tem fama (bem merecida) de exibir e cultivar o talento musical. O Sub Club (na foto) não só recebe bandas indie como Hot Chip e Optimo, como também toca dance music de vanguarda até as altas horas - Chris Carmichael/The New York Times - Chris Carmichael/The New York Times
Imagem: Chris Carmichael/The New York Times

Curtir a "cidade da música"
Desde 2008, ano em que Glasgow ganhou a distinção de "cidade da música" da Unesco, essa metrópole industrial reinventada no oeste da Escócia só fez reforçar sua fama de centro cultural e de entretenimento. Em qualquer noite da semana você pode caminhar pelo West End, perto da universidade, ou em Merchant City, no centro, para encontrar casas pulsando ao ritmo da música eletrônica, pubs onde se ouve a tradicional música gaélica, restaurantes sofisticados, dive bars e teatros alternativos. Há programação para todos os gostos.

Castelo de Edimburgo - Escócia - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Conhecer os castelos
Nenhuma visita a Edimburgo é completa sem um passeio pela Royal Mile, que vai do Palace of Holyroodhouse, a residência oficial da rainha na Escócia, ao Castelo de Edimburgo, sem dúvida o monumento mais famoso da cidade. Perto do palácio, impossível não ver o moderno Parlamento Escocês, inaugurado em 2004. Ao longo do caminho existem muitas lojas turísticas, mas vale a pena explorar as vielas escondidas aqui e ali. O nome de muitas delas faz referência ao passado, como a Fleshmarket Close, que já abrigou uma feira de carnes (e também é o título de um livro de Ian Rankin).

No clima da torcida
Se você disser a um londrino que vai passar o fim de semana em Cardiff, ele certamente levantará a sobrancelha, perplexo. Isso porque a capital galesa, em grande parte construída durante o auge da indústria do carvão no Reino Unido, no século 19, não é considerada uma das cidades mais atraentes das ilhas. Mas as coisas estão mudando, com grandes projetos, como um novo centro de artes performáticas, a orla reformada e um estádio novo de 74 mil lugares, só para mencionar algumas das transformações que deram uma repaginada no lugar. Porém, não se preocupe, pois ele continua com um clima vibrante, graças ao cenário do punk rock e das torcidas do rúgbi.