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Café da manhã, meia-pensão ou all-inclusive: qual é ideal para você?

Antes de curtir as férias é preciso checar qual o regime de alimentação do hotel  - Getty Images
Antes de curtir as férias é preciso checar qual o regime de alimentação do hotel Imagem: Getty Images

19/02/2016 07h10

A escolha do hotel para viajar e do regime de alimentação perfeito para você tem a ver com o seu perfil. São três os principais tipos praticados no Brasil e no mundo. 

O UOL conversou com Renato Nering, agente da Potência Viagem e Turismo, Kadu Silva, agente da TGK Turismo, e Eliseu Thomae, gerente de marketing da Visual Turismo, para detalhar como cada alternativa funciona. Confira abaixo qual deles é o mais indicado para você. 

CAFÉ DA MANHÃ

Café da manhã reforçado para matar a fome no Bud+Breakfast - Divulgação/Bud+Breakfast - Divulgação/Bud+Breakfast
Imagem: Divulgação/Bud+Breakfast

Como funciona: Apenas a primeira refeição do dia está inclusa na diária.

É para você... que enxerga o hotel apenas como uma base para desbravar o destino. O regime é para o turista que levanta cedo e só retorna ao hotel para tomar banho ou dormir. Durante o dia, ele vai passear e também conhecer a gastronomia local, em diferentes restaurantes. Ter só o café da manhã na diária também torna o preço da estadia mais atrativo, o que faz com que seja uma boa escolha para quem quer economizar com comida. O padrão de café da manhã que mais agrada ao brasileiro é o servido em buffet, que pode incluir variedade de pães, frios, bebidas e frutas. A quantidade de itens varia de acordo com a faixa de preço do hotel. Os alimentos oferecidos dependem do destino. Nos Estados Unidos há panquecas ou waffles, já na Inglaterra, o famoso “english breakfast” inclui ovos, feijão e bacon.

Não é para você... que pretende aproveitar a viagem nas dependências do hotel e não gosta de ter que sair para passear ou comer. Também pode deve ser um regime para quem tem restrições alimentares. Nesse caso, um hotel bem escolhido pode oferecer opções seguras de pratos para paladares exigentes, sem que seja necessário garimpar cardápios específicos pela cidade.

Onde funciona: Em todos os destinos que oferecem passeios e lugares a serem explorados no entorno. Um exemplo é Cancún, que tem atrações imperdíveis durante o dia e uma vida noturna variada demais para que o turista fique preso ao restaurante do hotel.

MEIA PENSÃO 

Almoço em hotel, restaurante, buffet - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Como funciona: Estão inclusas no preço da viagem duas refeições, sendo as mais comuns o café da manhã e o jantar. As bebidas podem ou não estar inclusas, mas somente são servidas durante as refeições.

É para você... que quer aproveitar a estadia, mas também explorar a região, com passeios durante o dia. Se não liga para a vida noturna e prefere ir para a cama cedo, também é uma boa opção. Você pode escapar do hotel logo após o café e voltar no fim do dia para jantar, sem se preocupar em ter que escolher um restaurante após um passeio exaustivo. Quando a meia-pensão é fechada com antecedência, o custo do jantar é mais barato do que contratar a refeição individualmente, direto no hotel. A única questão é que o regime não permite a troca de refeições: você não pode querer almoçar no hotel sem pagar nada a mais, para jantar fora à noite. Alguns hotéis oferecem, ainda, atrações noturnas, como música ao vivo ou show, o que torna o regime mais atraente.

Não é para você... que aprecia a vida noturna e gosta de conhecer restaurantes diferentes. Em centros urbanos, é para o jantar que a maior parte dos estabelecimentos abre e oferece comidas mais elaboradas do que no almoço.

Onde funciona: Em muitos locais, mas principalmente onde a vida noturna é inexistente, como os destinos de praia isolados. No Brasil, Boipeba, perto de Salvador, é um exemplo.

ALL-INCLUSIVE

Hotel, piscina, resort, drinque - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Como funciona: Você paga um preço fechado e tem direito a todas as refeições, lanches e bebidas que quiser. Na hora do check-out, não é necessário pagar nada a mais pelo que foi consumido durante a estadia.

É para você... que encara o hotel como o destino da viagem. O turista que mais aproveita o all- inclusive é o que praticamente não sai do complexo. É também uma boa pedida para quem vai viajar com crianças ou adolescentes e pode ter custos extras, às vezes muito acima do previsto, com alimentação e bebida. Nesse regime, você não precisa se preocupar com as porções de fritas que foram pedidas na piscina ou os sucos de frutas tomados durante o dia. Tudo está incluso. Para os pais de bebês e crianças pequenas, o all-inclusive oferece a possibilidade de relaxar em um só ambiente, sem ter que carregar os pertences do filho para lá e para cá. Pode ser, ainda, uma boa opção para o bolso de quem gosta de uns bons drinques. Uma vez que as bebidas alcoólicas estão inclusas no preço, você não tem prejuízo com as cervejas ou caipirinhas tomadas durante toda a estadia.

Não é para você... que não para no hotel, gosta de fazer muitos passeios durante o dia, conhecer restaurantes locais e aproveitar a vida noturna do destino. Aliar muitas saídas a um regime all-inclusive significa desperdiçar dinheiro. A opção também não é a ideal para quem quer comer o que bem entender: a fartura é limitada ao que está pronto e disponível. Camarão na piscina? Só se estiver no cardápio do dia. Aliás, a diversidade dos alimentos e rótulos de bebidas que serão servidos depende da faixa de preço do hotel. Os mais caros costumam ter as melhores opções.

Onde funciona: Nos resorts: locais em que os hotéis são os destinos por si só e também onde a hospedagem é isolada do resto da região. No Brasil, o Club Med, Iberostar e Costa do Sauípe têm essa última característica. Já no exterior, Punta Cana é um destino sob medida para o regime all-inclusive, já que os passeios não costumam durar mais do que meio dia.