Era para ser romântico: casais contam o que deu errado durante a lua de mel
Transformar o sonho em realidade não depende apenas de boa vontade, mas de um planejamento adequado e, às vezes, até de uma dose de sorte. Nem a lua de mel escapa disso: às vezes a viagem que era para ser o ponto alto da celebração do amor - a hora do "enfim, sós" - acaba causando uma grande dor de cabeça.
Entre passeios que decepcionam, cabana alagada e até um belo "piriri", muita coisa pode dar errado. Os casais que você vai conhecer a seguir são a prova viva disso.
Do hospital para o quarto
“Meu casamento aconteceu em um domingo e optamos por viajar só na quarta-feira. Então, na terça, fomos jantar em um restaurante mexicano. Quando embarcamos para Maceió, no dia seguinte, ele já não estava bem: teve diarreias intensas, náuseas e até febre. Mal cheguei no hotel e tive que ir até o centro da cidade, procurar um hospital. Ele tomou muito soro e foi diagnosticado com rotavírus. Voltamos para o hotel, mas não conseguimos passear durante todo o período que ficamos lá. Mesmo quando melhorou um pouco, meu marido ficou com medo de abusar. Passávamos o dia todo no quarto, pedindo comida: sopinha e legumes cozidos. Com isso, não conseguimos aproveitar o hotel nem o destino. Estamos casados há um mês e já começamos a planejar uma segunda lua de mel, talvez em Maceió mesmo. Dessa vez, para valer!”.
Ingrid Mendonça da Camara Soares, 36 anos, secretária executiva
Mil e um contratempos
“Na minha viagem de lua de mel aconteceram todos os imprevistos possíveis. Primeiro, decidimos ir para Fernando de Noronha e ficou combinado que meu pai cuidaria de tudo. Passamos as informações para ele, incluindo o número do cartão de crédito. Só que meu pai não enviou os dados a tempo e acabamos perdendo a viagem. Em seguida, decidimos ir a Cabo Frio e aí fizemos nós mesmos a reserva da pousada. Mas esquecemos de alugar o carro que iríamos utilizar lá e, quando desembarcamos do avião, não havia carro disponível. Mas o pior mesmo veio depois. A pousada em que íamos ficar era linda, mas estava em reforma. Como consequência, acordávamos todos os dias cedo com as marteladas.
Os passeios também deixaram a desejar, pois a água estava fria demais. Então, decidimos ir até o Rio, para ver o Cristo. Mas nos perdemos e fomos parar em um lugar horrível, onde passamos muito medo. Quando finalmente conseguimos chegar ao ponto turístico, havia muita neblina e vimos só os pés do monumento. Na volta para casa, ainda pegamos um acidente na ponte Rio-Niterói e quase perdemos o voo. Deu tudo tão errado que foi até engraçado.”
Angélica Garcia de Carvalho, 27 anos, dona de casa
Água demais
“Decidimos viajar de última hora e, como não conseguimos reservar nada, fomos parar em um camping em Trindade, no Rio de Janeiro. O lugar é muito tranquilo e agradável, mas o único camping disponível ficava a 5km do povoado e ainda era preciso atravessar um rio para chegar lá. Mas chegamos. No dia seguinte, como estava nublado, resolvermos dar uma volta no povoado. E estávamos lá quando ameaçou chover. Tentamos voltar rápido para a barraca, para colocar a lona de proteção... mas não deu tempo! Choveu muito e a barraca ficou encharcada. Com isso, a gente não conseguiu dormir, só fomos descansar no dia seguinte, na areia da praia. Não demorou muito e a minha esposa quis voltar para casa, interrompendo a lua de mel no meio. Eu concordei e, quando estávamos retornando, vimos aquele sol maravilhoso ficando para trás, o dia estava lindo. Mas paciência: aquela era apenas a primeira viagem das muitas que ainda iríamos fazer juntos!”
Wellington Ribeiro de Lima Silva, 22 anos, empresário e diretor de criação
Daniele Santana Romano, 27 anos, analista financeira
“Eu e meu marido fomos para Buenos Aires na lua de mel e eu resolvi fazer tudo sozinha. Reservei o hotel pela internet e, no dia da viagem, recebi um e-mail avisando que a hospedagem havia sido cancelada. Por sorte, encontramos outro na mesma rua, mas só quando chegamos lá. Isso nos deixou bastante tensos. Na hora de embarcar, a coisa ficou pior quando percebi que não tinha comprado as poltronas uma ao lado da outra. Resultado: viajamos separados de São Paulo até a Argentina. Outro problema que nós tivemos foi com a compra das refeições. Como não falávamos espanhol e tivemos que contratar o hotel na hora, acabamos esquecendo de incluir o café da manhã. Mas esse foi o contratempo mais fácil de contornar. Acabamos conhecendo diversas cafeterias por lá, a única questão é que gastamos mais do que o previsto. Mesmo assim, valeu a pena.”
Drielle Cerqueira, 23 anos, gerente de loja
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