Veja 10 lugares considerados assombrados pelo Brasil
O UOL foi em busca de lendas urbanas de assombração que, verdade ou não, fazem parte do imaginário popular do país. Confira 10 lugares considerados assombrados pelo Brasil!
Edifício Joelma (São Paulo, SP)
Onde hoje é o Edifício Praça da Bandeira ocorreu um dos piores incêndios do Brasil. Em fevereiro de 1974, quando ele ainda se chamava Joelma, um curto-circuito desencadeou quatro horas de fogo e a morte de 189 pessoas. A tragédia levantou suspeitas de que o terreno do prédio era amaldiçoado, já que em 1948 um homem teria assassinado a própria mãe e as duas irmãs e as atirado em um poço. Desde então, quem trabalha ali diz ouvir vozes e gritos, além de avistar espíritos e vultos.
Leia mais
- Passagens aéreas para o Carnaval estão até 29% mais baratas
- Como é a 1ª classe do maior navio da temporada brasileira de cruzeiros
- Os micos de quem vai morar em outro país e não domina o idioma
Presídio do Ahú (Curitiba, PR)
No lugar do Fórum Criminal e do Fórum dos Juizados Especiais do Centro Judiciário de Curitiba havia, até pouco tempo, um presídio. Diziam que até seu fechamento o fantasma de um palhaço assombrava detentos que cometeram crimes de estupro e violência contra mulheres. O mais assustador é que, na década de 70, realmente um tarado foi enviado ao presídio, onde cumpriu pena até a morte por atacar mulheres com uma serra elétrica e vestindo roupas de circo.
Cruz do Patrão (Recife, PE)
No Porto do Recife, à margem do Rio Beberibe, um monumento antigo do século 19 é considerado um ponto de encontro de almas penadas. Esqueletos enterrados ao pé da cruz não existem mais, mas contam os nativos que aparições de espíritos e demônios por ali são frequentes. Segundo arqueólogos, no local existia um cemitério de escravos africanos que também era usado para a realização de rituais religiosos e execuções.
Centro Cultural Martim Cererê (Goiânia, GO)
Se atualmente diversos festivais de música, de dança e peças teatrais ocorrem nesse local, no passado a história era bem diferente. Na época da Ditadura Militar (1964-1985), presos eram afogados nas caixas d’água que existiam ali e pertenciam a empresa de saneamento do Estado de Goiás, a Seneago. Com a desativação da área, alguns teatros foram erguidos, mas quem mora ou frequenta a região diz que as almas injustiçadas nunca foram embora.
Mina da Passagem (Mariana, MG)
Em 1936, mais de 15 operários morreram afogados numa enchente subterrânea que marcou a reputação da mina para sempre. Hoje, aberta ao turismo, ela tem trechos e corredores que podem ser acessados por visitantes e outros interditados por motivos que vão além da compreensão humana. Além dos riscos naturais, os guias informam que há fantasmas apegados a riquezas que afugentam os forasteiros com barulhos de sinos e correntes.
Cemitério do Gavião (São Luís, MA)
Gritos de dor e arrependimento seriam ouvidos de uma carruagem que percorreria os arredores desse cemitério nas noites de quinta-feira. Quem conhece a história diz se tratar do espírito de Ana Jansen, uma antiga proprietária de terras da região e apelidada de “Rainha do Maranhão”. Jensen entrou para a história como uma mulher rica e cruel que teria ficado presa ao plano terreno pelas maldades que cometeu, como a de mandar arrancar os dentes de escravos sorridentes.
Casa das Sete Mortes (Salvador, BA)
Nesse casarão no Pelourinho o que mais tem é energia pesada. O ano de 1755 marcou uma série de assassinatos misteriosos, começando com os do padre Manoel de Almeida Pereira e três criados, todos esfaqueados. Anos mais tarde, novas mortes se seguiram, como as de três pessoas de uma mesma família supostamente envenenadas por uma criada. Quem passa pelo local à noite diz ouvir passos e sussurros e ver janelas batendo, vultos e formas enevoadas.
Cemitério Santa Izabel (Belém, PA)
Em Belém, corre a lenda que o espírito de Josephina Conte, uma jovem que morreu em 1931, aos 16 anos de idade, se materializa para passear de táxi pela cidade e, após terminar o percurso, pede para descer sempre em frente ao cemitério. Os próprios familiares dessa "passageira" afirmam que até motorista já desmaiou ao reconhecê-la por fotografias antigas. O medo é tanto que, segundo a necrópole de Belém, no dia de finados o túmulo mais visitado é o dela.
Castelinho do Flamengo (Rio de Janeiro, RJ)
Assombrada, essa construção fica na zona sul do Rio. Atualmente, funciona como um centro cultural, mas, no passado, foi lar do casal Feu Fernandes, que morreu atropelado na praia do Flamengo, diante de sua única filha, de 10 anos de idade. Após a tragédia, a menina foi tutorada pelo advogado da família, que a manteve trancada na torre até sua morte. Detalhe: a menina se jogou lá de cima! Depois disso, barulhos, vultos e aparições tornaram-se constantes.
Igreja de Nossa Senhora das Dores (Porto Alegre, RS)
Uma lenda gaúcha relata que uma praga foi rogada em frente a essa igreja e levou quase 100 anos até se cumprir. Tudo começou quando um escravo que trabalhava na construção das torres foi enforcado, sem provas, na praça central que ficava ali em frente. Porém, antes de morrer, ele amaldiçoou seus algozes dizendo que voltaria para assombrar a igreja e que jamais a veriam concluída. E não é que pegou? As obras se iniciaram em 1807 e só terminaram em 1904.
Fontes: Livros “Visagens e Assombrações de Belém”, de Walcyr Monteiro, “Lendas Curitibanas”, de Luciana do Rocio Mollon, “Histórias Mal-Assombradas do Caminho Velho de São Paulo” e “Histórias Mal-Assombradas do Tempo da Escravidão”, de Adriano Messias, e sites Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada de Recife, Folha de Pernambuco e Folha de S.Paulo
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.