Tem intolerância alimentar? Veja os melhores e piores lugares para viajar
América do Sul e Itália são os piores destinos para quem tem intolerância à lactose enquanto a Tailândia se apresenta como o melhor local para os que não consomem laticínios. A pesquisa dos melhores e piores lugares para viajar para quem tem intolerância alimentar foi feita pela pesquisadora britânica Gill Hart e uma equipe do YorkTest Laboratories.
Segundo informações do Daily Mail, eles identificaram que tipo predominante de alimentação os destinos oferecem e listaram os 5 melhores e piores lugares para quem tem alimentação com restrições.
"Quando vamos para o exterior, todos gostamos de experimentar algo novo ou mergulhar em um prato nativo, mas é importante que saibamos o que estamos consumindo. Há muitos alimentos que podem atrapalhar as pessoas - eles precisam estar alertas o tempo todo em relação ao que estão comendo e bebendo", explica Hart.
Tailândia
As praias paradisíacas e os lendários templos não são os únicos atrativos do país do sudeste asiático. Para quem não consome laticínio, a Tailândia é apontada como um bom destino para os intolerantes à lactose, com uma variedade de pratos preparados com leite de coco, arroz e vegetais.
A atenção do país fica para pratos com macarrão, às vezes feito de trigo (glúten) e outros com peixe, umas das comidas que fazem parte das intolerâncias.
Índia
Famoso pelas receitas com curry, os pratos da Índia são ricos em grãos, lentilhas, legumes e frutas. O trigo-sarraceno é uma das alternativas ao trigo bastante encontrado na culinária indiana, muito utilizado para fazer mingau. A quinoa também um dos ingredientes amplamente disponíveis, sendo aliados de quem não consome glúten.
A pesquisa alerta para o cuidado com o iogurte, comum nos cafés da manhã da Índia e para o consumo de frutos do mar; o local é um dos 10 maiores consumidores de frutos do mar de todo o mundo.
Estados Unidos
No estudo realizado pela pesquisadora Gill Hart, os Estados Unidos são apontados como um dos países com rígida regulamentação dos rótulos de alimentos, o que cria baixo risco para ingestão de alimentos indesejados.
Além disso, a vasta opção de pratos em ofertas, faz com o que turista encontre refeições adequadas facilmente. Os derivados do leite animal estão crescendo cada vez mais nos EUA, facilitando a alimentação de quem não consome lácteos.
No entanto, a pesquisa aponta que os EUA possuem muitos alimentos assados à base de trigo, como pães, doces e tortas.
China
Aqui o trigo-sarraceno, forte em carboidratos e fibras, é bastante encontrado nos pratos chineses e é uma alternativa para alimentação sem glúten.
O apetite dos chineses também está altamente baseado em milho, nozes e amendoim.
A pesquisa faz um alerta ao consumo de pratos preparados com macarrão feito de trigo.
Rússia
Lácteos como o queijo e ovos são característicos da gastronomia russa.
O país é uma boa alternativa para os intolerantes ao glúten; eles são um dos principais produtores de aveia, que ajuda a substituir o trigo em diversos pratos, porém também são grandes consumidores de cevada.
Os pães russos são frequentemente produzidos com trigo-sarraceno e é comum que os russos fervam ou assem as comidas sem fritar no óleo. Se fritos, costumam ser feitos em óleo de amendoim.
Escandinávia
A culinária escandinava é forte em peixes e frutos do mar, então é um ponto de atenção para quem possui restrição ao alimento; os peixes mais comuns da Escandinávia são a cavala, o arenque e o salmão, especialmente gordurosos.
O estudo aponta que esses peixes são ótimos em Ômega 3 para o coração, mas são possíveis de reações de intolerância alimentar.
Os laticínios e as nozes também são muito consumidos na Escandinávia e são pontos de atenção para os intolerantes.
A dieta nórdica não é grande consumidora de pães à base de trigo e oferece rica abundância de vegetais, como batatas e cenouras e frutas (especialmente as vermelhas)
América do Sul
Atenção, intolerantes à lactose! O local é apontado pela pesquisa como dono de uma gastronomia muito baseada em derivados do leite, onde o ingrediente é utilizado em bebidas quentes e frias, à base de fruta ou café, e também bastante usado em sobremesas.
Frutas e legumes também são consumidos em grande quantidade como também nozes, ovos e frutos do mar, estes últimos foco de intolerâncias alimentares.
O consumo de arroz e quinoa é alto e livre de fatores intolerantes.
Itália
É apontado como um dos países que mais consomem produtos lácteos em todo o mundo.
Apesar da culinária italiana ser reconhecida pela rica dieta mediterrânea, é difícil não se deparar com os tradicionalíssimos pratos feitos de trigo, o macarrão e a pizza.
A Itália também é rica em dieta com frutas, tomates e azeitonas.
Reino Unido
Os principais pratos da gastronomia britânica incluem peixe, batata frita e há uma grande abundância do consumo de fast food. O país é um grande amante de sanduíches e pizzas, cereais e bebidas quentes e está classificado na pesquisa como um bom local para os que possuem intolerância ao glúten.
A pesquisa aponta os mercados do Reino Unido entre os melhores do mundo com produtos livres de substâncias relacionadas às intolerâncias alimentares.
Austrália
O país é apontado como um dos mais avançados na conscientização das intolerâncias. O Daily Mail afirma que um em cada três adultos está evitando o consumo de laticínios, glúten ou carne na Austrália.
Apesar disso é um dos destinos que se deve ter mais atenção ao glúten, eles são considerados o 16º consumidor de trigo do mundo, com alto consumo de pão, leite e frutos do mar também.
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