Esfinge, Torre Eiffel e mais monumentos famosos já quase desapareceram
Você já imaginou viver em um mundo sem a Torre Eiffel, a Casa Branca ou o Palácio de Buckingham? Pois saiba que estes e outros monumentos já correram o risco de desaparecer, seja por causa de guerras, negligência humana ou destruição causada pela natureza.
A seguir, veja lugares turísticos extremamente famosos que poderiam não fazer mais parte da paisagem do planeta nos dias de hoje.
Casa Branca (Washington, D.C., Estados Unidos)
Sede da presidência dos Estados Unidos e um dos grandes símbolos da capital norte-americana, é, seguramente, um edifícios mais protegidos do mundo.
Porém, ela já chegou a ser quase destruída durante a chamada Guerra de 1812, que opôs os Estados Unidos ao Reino Unido, quando tropas britânicas colocaram fogo no local e em diversos outros pontos de Washington.
A edificação presidencial sofreu sérios danos por causa do incêndio, mas logo começou a ser reconstruída e ganhou novos elementos arquitetônicos no decorrer do tempo. Hoje, é um dos lugares mais fotografados da capital dos Estados Unidos.
Esfinge (Gizé, Egito)
Atualmente parte do complexo turístico das pirâmides de Gizé, o monumento é uma das imagens mais emblemáticas do Egito com um corpo felino e o que seria o rosto do faraó Quéfren (e que, calcula-se, foi construído há mais de 4.500 anos).
Mas esta obra tão famosa no mundo foi negligenciada ao longo da história e chegou a ficar com grande parte de sua estrutura (que tem cerca de 20 metros de altura) enterrada pela areia do deserto, com apenas a cabeça e pescoço acima da superfície.
Trabalhos de escavação, realizados nas primeiras décadas do século 20, fizeram a Esfinge reaparecer completamente na paisagem.
Hoje descoberto de areia, este cartão-postal pode ser admirado de perto durante uma visita do complexo das Pirâmides de Gizé, localizado a cerca de 15 quilômetros do centro da cidade do Cairo.
Torre de Pisa (Pisa, Itália)
Além de dar aos turistas a sensação de que pode cair a qualquer momento, a atração correu o risco de vir abaixo por motivos que não têm nada a ver com sua inclinação.
Durante a Segunda Guerra Mundial, forças armadas dos Estados Unidos, que haviam entrado na Itália, tinham a suspeita de que a torre era usada pelos nazistas como um posto de observação.
Os americanos estavam prontos para abrir fogo contra o monumento caso houvesse alemães dentro de sua estrutura.
Um soldado recebeu a perigosa missão de se aproximar da torre e se certificar de que havia inimigos lá: sem ter certeza da presença dos nazistas, ele não teve coragem de dar sinal verde para o ataque, pois ficou encantado com a beleza arquitetônica da obra.
Palácio de Buckingham (Londres, Inglaterra)
A residência oficial da família real britânica é um lugar muito visitado por turistas que se encontram em Londres. Na frente da edificação, por exemplo, é possível ver a famosa troca da guarda real.
Nem todo mundo sabe, porém, que este símbolo da monarquia britânica poderia ter sido destruído durante a Segunda Guerra Mundial: durante o conflito, a Força Aérea alemã bombardeou Londres diversas vezes, atingindo a área do Palácio de Buckingham em algumas ocasiões.
A edificação sofreu danos, mas se manteve de pé.
Washington Monument (Washington, D.C., Estados Unidos)
O obelisco é outro cartão-postal da capital dos Estados Unidos que quase foi arruinado.
Em 2011, um terremoto atingiu Washington e, além de assustar seus moradores, deixou uma série de rachaduras no obelisco, que correu o risco de colapsar.
Com cerca de 170 metros de altura, o Washington Monument não caiu, mas teve que passar por um processo de restauração que durou quase três anos.
Torre Eiffel (Paris, França)
Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, forças armadas nazistas invadiram Paris e tomaram o controle da cidade.
Quatro anos depois, quando Hitler já estava em vias de ser completamente derrotado no conflito e a ocupação alemã da capital francesa estava prestes a chegar ao fim, o "Führer" ordenou que Paris (incluindo a Torre Eiffel) fosse destruída.
A ordem foi dada ao general alemão Dietrich von Choltitz, que teria se recusado a cumpri-la, preservando um dos mais famosos monumentos do mundo (além de diversas outras edificações importantíssimas que existem na capital francesa).
Catedral de Colônia (Colônia, Alemanha)
Um dos maiores templos cristãos do mundo e uma das igrejas mais impressionantes da Europa, este monumento gigantesco correu o risco de vir ao solo durante a Segunda Guerra Mundial, quando aviões dos Aliados fizeram chover bombas sobre a cidade.
Grande parte de Colônia pegou fogo e foi destruída pelos ataques - um cenário apocalíptico que poderia muito bem ter arruinado completamente a catedral.
Mesmo sofrendo danos, a edificação religiosa manteve-se de pé, para ser, até hoje, o grande símbolo de Colônia e um dos principais atrativos turísticos da Alemanha.
Coliseu (Roma, Itália)
Erguido no século 1 D.C., o Coliseu de Roma foi atingido por um fortíssimo raio no ano de 217.
À época, a arena tinha parte de sua estrutura feita com madeira, que começou a pegar fogo.
Não é possível saber o incêndio teria sido capaz de destruir completamente o Coliseu, mas danificou seriamente sua estrutura.
Com o fogo extinto, o monumento passou por extensos trabalhos de restauração.
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