Cartilha na internet dá dicas e orientações sobre os direitos dos viajantes
São Paulo - A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou na quarta-feira (06) uma cartilha sobre os direitos do turista. Está disponível apenas na internet, para download, no endereço www.proteste.org.br/cartilhas.
A ideia é esclarecer dúvidas sobre o dia a dia do turista, incluindo dicas de aluguel de casa por temporada até como proceder em caso de furto de objetos pessoais em hotéis. "Temos de começar a tratar o turista como um consumidor especial", diz Maria Inês Dolci, coordenadora da Proteste.
"O nível dos nosso serviços tem de melhorar, do restaurante ao aeroporto. É uma área que ainda deixa muito a desejar no País que vai receber a Copa das Confederações (2013), o Mundial (2014) e as Olimpíadas (2016)."
Entre as dicas, informações sobre gorjeta em bares e restaurantes e a cobrança de couvert artístico. "A casa terá de afixar dados sobre esse pagamento em local visível", diz a cartilha. Sobre a corrida de táxi, a instrução é que o turista "não aceite a cobrança de preços fechados, a não ser que esteja em uma cidade com menos de 50 mil habitantes".
"Já tentaram me cobrar um preço fechado para uma corrida até a rodoviária no Rio. Desconfiei. Depois, na saída de um show, aconteceu de novo", conta o estudante Maurício Diaz, de 24 anos.
A insegurança nas grandes cidades também está contemplada. "Seja sempre discreto, principalmente com relação aos bens mais visados dos turistas, como máquina fotográfica, filmadora, passaporte e dinheiro. Preste atenção aos seus bens e às pessoas que estejam à sua volta, desconfiando daquelas que o abordem repentinamente. Nunca leve uma grande quantia em dinheiro. Guarde no cofre do hotel a maior parte do dinheiro."
O manual não tem versão em inglês, mas a coordenadora da Proteste diz que anfitriões brasileiros podem ler e "repassar as informações". As casas de aluguel por temporada também merecem atenção. "Não confie cegamente em fotos ou imagens na internet. Visite o imóvel antes da locação para conferir se a proposta corresponde à realidade. Se não houver condições para tal, peça indicações de quem já o alugou.
Combine o preço com antecedência e desconfie de valores muito abaixo do mercado."
A cartilha também lista uma série de telefones e sites pelos quais o consumidor pode registrar formalmente uma reclamação. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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