Resorts do Egito enfrentam 'fuga' de turistas após queda de avião
Quase duas semanas após a queda de um avião da companhia russa Kogalimavia (conhecida como Metrojet) na península egípcia do Sinai, que matou 224 pessoas em 31 de outubro, o famoso balneário de Sharm el Sheikh - situado na região - tem enfrentado uma "fuga" de turistas.
Segundo disse o representante da Câmara para o Turismo da zona, Hussein Fawzy, em entrevista à agência de notícias "Associated Press", "na localidade turística se registra cerca de 80% de cancelamento das reservas, enquanto quase a metade dos hóspedes presentes já deixaram os hotéis".
Os dados, se confirmados, serão alarmantes. Mesmo assim, eles não assustam o vice-presidente do gigante italiano do mercado de operadoras de turismo Astoi Confindustria Viaggi, Pier Ezhaya.
"Se os voos da Rússia e do Reino Unido foram suspensos, é óbvio que os resorts estão vazios. Consideremos que para a região o mercado russo é enorme, fala-se de três milhões de turistas por ano. E os britânicos estão atrás, com mais de um milhão", afirmou Ezhaya.
Já em relação aos italianos, por exemplo, "a situação é diferente". Sem indicadores contrários da Farnesina [Chancelaria italiana], a metade das companhias continua operando, os voos continuam a decolar e os turistas estão passando as suas férias nos resorts escolhidos", explicou o vice-presidente.
"Não tivermos a 'hemorragia' de cancelamentos que se temia. Registramos uma queda nas reservas na ordem de 10% a 20%, seja na semana passada, seja no próximo fim de semana", concluiu.
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