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Dortmund: o despertar de uma cidade

04/09/2010 20h15

Considerados rudes, porém carinhosos, os moradores de Dortmund são conhecidos por seu caráter cosmopolita. Não é de se estranhar que, no início da era industrial, inúmeros imigrantes do Leste Europeu tenham se mudado para a cidade, localizada no estado da Renânia do Norte-Vestfália, seguidos também por italianos e turcos. Antigos moradores e famílias de imigrantes conviviam em harmonia e se deparavam com as mudanças ocorridas gradualmente da cidade.

 

Sem tédio

 

Hoje, os fornos industriais que há muito tempo cobriram Dortmund de poeira, dando um aspecto lúgubre à cidade, já foram retirados de ação. Em Kreuzviertel, um bairro popular entre os estudantes, a arquitetura do início do século passado, com edificações imponentes, tem um caráter especial. Restaurantes e bares dividem o espaço, sob árvores frondosas, dando ao bairro uma aura "quase mediterrânea". A região norte da cidade não é assim tão charmosa, mas abriga artistas e um público mais alternativo.

 

No coração de Dortmund, há por todos os lados edifícios modernos e imponentes. Em 2002, foi inaugurada a Konzerthaus, uma casa de shows onde artistas de renome internacional se apresentam com freqüência. Em frente ao edifício envidraçado está um rinoceronte alado – uma das dezenas de esculturas do animal espalhadas pela cidade, que o tornaram o novo mascote de Dortmund.

 

Além do clube de jazz Domicil, conhecido mundialmente, dezenas de museus, uma casa de ópera, teatros tradicionais e de variedades oferecem aos visitantes diversidade em matéria de entretenimento. Outra boa notícia: quase todos oferecem aos estudantes bons descontos nas entradas. Há ainda um Museu de História Natural, o Museu da História da Indústria e museus de arte entre as opções de lazer da cidade.
 

Metrópole Verde

 

Dortmund também possui um vasto comércio, que oferece preços acessíveis para que o turista possa ir às compras sem ir à falência: não é em vão que a Westenhellweg é considerada uma das zonas comerciais mais populares da Alemanha.

 

Mais de 600 lojas estão cercadas por muralhas medievais e, para as pausas durante as compras, há praças, tabernas e muitos cafés. Já para os jovens, um bom programa é passear pelo bairro Brückstrassenviertel, que possui um clima alternativo.

 

Quem diria que a antiga metrópole industrial de Dortmund seria hoje uma das grandes cidades européias com maior número de área verde. Quase a metade da sua área urbana é constituída de campos, praças e parques, como o Westfalenpark e o jardim botânico de Rombergpark.

 

E não muito longe da cidade encontram-se regiões com boas opções de lazer, como o esqui, em Sauerland, ou as caminhadas, na plana Münsterland.