Amsterdã estuda tirar prostituição do Bairro da Luz Vermelha
Amsterdã está considerando construir um hotel destinado à prostituição para transferir a indústria do sexo do distrito medieval De Walletjes, conhecido como Bairro da Luz Vermelha, no centro da capital holandesa.
A prefeitura da cidade diz que turistas embriagados causam muitos problemas na área e não respeitam as profissionais do sexo, em sua maioria mulheres. "O trabalho do sexo é uma profissão normal", diz o órgão em comunicado de imprensa. "Não há intenção de tirar o trabalho do sexo da cidade."
O objetivo da prefeita Femke Halsema é criar melhores condições nas ruelas da parte mais antiga da cidade, que inclui o edifício mais antigo da capital, a Oude Kerk (Velha Igreja), de 700 anos.
A ideia é um edifício menos facilmente acessível que a prostituição de vitrines do distrito central, e que possa ser melhor controlado. As autoridades locais dizem que não querem substituir a oferta no centro da cidade, mas criar locais alternativos para que profissionais do sexo possam mudar a localização, se se sentirem mais confortáveis.
Ainda não está claro que forma o prédio deve ter. Opções discutidas entre a comunidade local, profissionais do sexo e especialistas incluem um complexo de quartos, descrito como "hotel de prostituição", e um centro erótico com teatro, clubes noturnos e restaurantes.
O ideal, diz um relatório das autoridades locais, é não transferir o bairro para uma zona industrial longe do centro, mas afastá-lo o suficiente de locais atualmente muito movimentados. Vereadores da cidade deverão discutir o projeto em março.
A prefeitura de Amsterdã mencionou ter se inspirado no Pascha, o primeiro "edifício bordel" da Europa, construído na cidade alemã de Colônia nos anos 1970. A intenção era transferir a prostituição do centro da cidade, concentrado em volta da famosa Catedral de Colônia. A ideia deu certo, e profissionais do sexo continuam atuando no Pascha.
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