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Espanha ultrapassa EUA e se torna 2º país mais visitado do mundo

Córdoba, na Espanha - SeanPavonePhoto/Getty Images/iStockphoto
Córdoba, na Espanha Imagem: SeanPavonePhoto/Getty Images/iStockphoto

Da EFE, em Roma

11/01/2018 09h17

O presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou nesta quarta-feira que o país recebeu 82 milhões de turistas em 2017, 9% a mais que em 2016, e se tornou o segundo mais visitado no mundo, ao ultrapassar os Estados Unidos e ficar atrás apenas da França.

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Esse número, que foi um recorde para a Espanha, foi antecipado por Rajoy durante sua participação na cúpula de líderes de países do sul da Europa, em Roma, onde também destacou alguns dados relacionados à recuperação da economia espanhola, como o aumento do turismo.

O presidente do governo espanhol classificou o número de visitantes estrangeiros na Espanha no ano passado como "muito relevante" para o turismo, setor que vem tentando se tornar mais competitivo no país.

Durante o ano de 2017, os gastos dos turistas que visitaram cidades espanholas chegaram a 87 bilhões de euros (mais de R$ 335 bilhões), 12% a mais que 2016.

"Nos transformamos no segundo país do mundo quando se trata de receber turistas e no segundo país do mundo em investimento para receber turistas", destacou Rajoy.

Em seguida, o Ministério da Energia, Turismo e Agenda Digital disse em comunicado que a Espanha superou pela primeira vez os Estados Unidos como segundo destino turístico global e só está atrás da França neste ranking.

A pasta informou que os gastos médios de cada turista cresceram 3,1% em relação a 2016, para 1.061 euros (pouco mais de R$ 4 mil) por pessoa. Já o valor diário foi estimado em 137 euros (R$ 530), o equivalente a 4,4% a mais.

Os dados foram compilados pela agência de turismo estatal Turespaña e por pesquisas sobre entradas e gastos de turistas no país feitas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com dados oficiais do INE, de janeiro a novembro de 2017, o total de gastos foi de 82,29 bilhões de euros (quase R$ 320 bilhões), 12,9% a mais que o mesmo período em 2016.