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Museu online mostra cartas do assassino de Martin Luther King Jr

Em 1964, Martin Luther King Jr. recebeu o prêmio por sua luta não violenta pelos direitos civis nos EUA - AP
Em 1964, Martin Luther King Jr. recebeu o prêmio por sua luta não violenta pelos direitos civis nos EUA
Imagem: AP

31/03/2011 19h04

NASHVILLE, EUA (Reuters) - Um funcionário do condado de Memphis, no Estado norte-americano do Tennessee, abriu um museu online de arquivos, correspondência pessoal e imagens em preto e branco pouco conhecidas que mostram o período que o assassino do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. passou na prisão.

James Earl Ray matou o ativista norte-americano há 43 anos. Ele morreu na prisão em 1998, de causas naturais.

"Esta não é apenas uma parte incrível da história do condado de Shelby e da história do Tennessee, mas história nacional e mundial", disse Tom Leatherwood, de 54 anos, funcionário cartorial.

Luther King Jr. era ministro batista e ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Ele foi morto a tiros no Motel Lorraine, em Memphis, em 4 de abril de 1968, o que desencadeou tumultos por todo o país.

Luther King Jr. tinha ido a Memphis para expressar apoio a uma greve de trabalhadores negros por melhores salários e condições de trabalho.

O museu pode ser visitado na página http://register.shelby.tn.us.

Uma seção do site contém um grande lote de documentos dos procedimentos legais da defesa do assassino, encontrados por Leatherwood em 2007.

Ele diz que levou tanto tempo para divulgar o material porque precisou obter permissão do escritório do advogado de Ray para postar arquivos detalhando os esforços da defesa.

(Reportagem de Tim Ghianni)