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Meteoro Por Trás da Cena: como abusos de Weinstein influenciaram até o Oscar

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Do UOL, em São Paulo

07/02/2020 04h00

A cerimônia de entrega do Oscar ocorre neste domingo e o mundo cinéfilo está sempre ansioso para saber se a Academia será justa, inclusiva, imparcial. Torce pelos profissionais que gosta mais, que acha que merecem, monta bolão, faz pipoca... mas será que dá pra confiar na Academia mesmo? Pois a história do todo-poderoso Harvey Weinstein mostra que a política (e o machismo) infelizmente tem muito peso (e já teve muito mais antes do super produtor ser desmascarado como um homem abusivo e estuprador de atrizes) no resultado final da premiação. O Meteoro Por Trás da Cena desta semana te explica.

Weinstein passou décadas abusando de atrizes e ameaçando-as. Chegou a dizer que era o responsável pelo Oscar de Kate Winslet em 2009, acabou com as chances de Salma Hayek em 2003 porque quis transformar "Frida", filme sensível sobre a pintora mexicana Frida Kahlo (uma das artistas mais relevantes da história daquele país) em um pornô lésbico apenas para satisfazer suas fantasias. Mas a atriz resistiu e brigou até o final para que o filme fosse levado a sério, sem descambar para a loucura machista do executivo. Com isso, tornou-se inimiga do então poderoso chefão da indústria. Foi indicada, mas ficou longe da estatueta. Coincidência?

Saiba detalhes sobre este personagem perverso, cujo vazamento das atitudes foi o estopim para o movimento "Me Too" encampado por mulheres do mundo inteiro em combate à cultura do estupro.