Traficante milionário, Gegê do Mangue morreu em emboscada acusado de roubar dinheiro do PCC
A série documental "PCC - Primeiro Cartel da Capital" voltou para a segunda temporada. Desta vez, os novos episódios mostram as disputas internas na facção para comandar a operação do tráfico internacional no Brasil e contam também as histórias dos traficantes Gegê do Mangue e André do Rap.
Durante a investigação que durou seis meses, a equipe do UOL presenciou uma das maiores apreensões de cocaína de 2020 no Porto de Santos: 630 quilos da pasta base da droga, com destino a Hamburgo, na Alemanha.
A segunda temporada do documentário é realizada por MOV.doc, selo de documentários do UOL, e pela TX Filmes, produtora de conteúdo audiovisual, em parceria com a equipe do Núcleo Investigativo do UOL. A direção é do documentarista João Wainer, responsável também pela primeira temporada da série.
O primeiro episódio conta a história de Gegê do Mangue, que chegou ao posto de número dois do PCC, atrás apenas do líder Marcola.
Responsável pela operação de tráfico internacional do PCC, Rogério Jeremias de Simone tinha a missão de ampliar o domínio da facção na fronteira com o Paraguai e, principalmente, no Porto de Santos. É de lá que saem toneladas de cocaína por mês para a Europa.
Gegê, que supervisionava toda a operação, passa a suspeitar de outros associados, como Fuminho e André do Rap, que estariam desviando dinheiro da facção. A desconfiança toma conta do PCC, enquanto alguns membros do alto escalão ostentam uma vida de luxos exorbitantes, o que chama a atenção da Polícia Federal.
Na guerra de narrativas, Fuminho consegue convencer a facção de que quem estava roubando a organização era, na verdade, Gegê do Mangue.
Gegê tem sua morte decretada e é vítima de uma emboscada no Ceará. Após a morte de Gegê, o Porto de Santos já tinha um novo dono: André do Rap, personagem principal do próximo episódio de "PCC - Primeiro Cartel da Capital".