Desigualdade salarial, jornada tripla e carga mental: a realidade do trabalho das mulheres
Empreendedora, agricultora, executiva, cuidadora, faxineira, comunicóloga, mãe, dona de casa. O trabalho feminino sempre existiu, mas faz pouco tempo que passou a ser remunerado. Isso explica, em partes, a desigualdade salarial entre os gêneros.
A questão passa também pela jornada ininterrupta: mulheres fazem mais horas de trabalho doméstico, cuidam mais dos filhos e tem carga mental excessiva.
Para as mulheres negras a situação é pior. Mulheres brancas têm salários 70% maior. Não é possível discutir desigualdade no mercado de trabalho sem falar de desigualdade racial.
Este é o foco do primeiro episódio da série "Como Ela Faz?". Amelinha Teles, Vera Iaconelli, Adriana Barbosa, Ana Fontes e outras trabalhadoras falam sobre igualdade de gênero e defendem remuneração justa para todas as mulheres.