Donut não é rosquinha; conheça a história e veja receita do doce americano
Anéis de massa fofinha e cobertos por uma camada colorida de chocolate, geleia ou creme e confeitos lembram alguma coisa? Esse é só um dos formatos mais famosos do donut norte-americano.
Como muitas receitas, não há 100% de certeza da origem dos donuts (que, em inglês, se escreve "doughnut"). Segundo Michael Krondl, no livro "The Oxford Companion to Sugar and Sweets", há indícios da existência da iguaria já na Grécia, no século 3.
Alemães, porém, dizem que o donut é uma adaptação americana ao Gefüllte Krapfen (um bolinho recheado com geleia), com receita publicada em 1485.
Já a Inglaterra contesta a "paternidade" e afirma que o primeiro registro culinário do doce foi em 1750, no livro de receitas "The Country Housewife's Family Companion", de William Ellis.
No entanto, a receita mais próxima da atual seria mesmo "born in the USA", publicada em 1803, no livro "The Frugal Housewife: Or, Complete Woman Cook".
É a rosquinha deles?
Quando surgiu e começou a se popularizar, o donut nem tinha cara de rosquinha e parecia mais um cookie.
Aliás, quem já viu Homer Simpson babar por "rosquinha" pode até confundir, mas é só uma licença poética da dublagem — enquanto a massa do donut é frita e deve ser fofinha, a da rosquinha é assada e fica mais firme.
O buraco no meio só teria surgido no final do século 19, nas mãos de um adolescente americano.
Na guerra e na paz
Quem gosta de filmes e séries norte-americanas já viu o donut como um lanchinho oficial dos policiais.
Mas essa paixão nacional se espalhou pelos EUA entre combatentes da Primeira e Segunda Guerra, quando as tropas eram alimentadas com esse quitute pela Cruz Vermelha e Exército da Salvação.
Segundo o escritor Andrew Pipanne, em "War Through the Hole of the Doughnut" (2006), quando a Segunda Guerra acabou, muitos veteranos abriram as primeiras lojas de donuts dos EUA, que acabaram por popularizar o doce em todo o mundo.
Veja a receita completa a seguir:
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