Quando Ayrton Senna morreu em frente aos televisores de um Brasil em suspenso, eu tinha 18 anos. Ao lado da minha melhor amiga em um apartamento na zona sul do Rio de Janeiro, lembro da cena: nós duas no sofá tentando compreender como era possível estar tudo ótimo em um segundo e ficar tudo péssimo logo depois.
Monica, assim como eu, nunca tinha perdido ninguém. Mas quem era Ayrton Senna? E por que a partida de alguém que não conhecíamos - e que praticava um esporte onde o risco era parte do pacote - nos abalou tanto? A nós e a todo o país.