'Tem um estuprador aí': hit da Netflix é inspirado em casos de abuso sexual

Por Splash

"Cuidado! Tem um estuprador aí dentro!". É ao pendurar essa frase no portão da escola que a vida de Alma (Nicole Wallace) vira de ponta cabeça, em "Não Nos Calaremos".

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A série está em 1° lugar entre as mais assistidas da Netflix.

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?Não Nos Calaremos" é fictícia, uma adaptação do livro homônimo do autor espanhol Miguel Sáez Carral.

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Em ambas as produções, a jovem cria um perfil anônimo nas redes sociais para revelar o assédio sofrido por sua amiga Berta (Teresa de Mera).

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O nome do perfil criado por Alma, @Iam_colemanmiller, é inspirado no nome de duas mulheres que ficaram famosas ao denunciar as violências sexuais sofridas: Daisy Coleman e Chanel Miller.

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A norte-americana Daisy Coleman foi estuprada aos 14 anos, em 2012, por Matthew Barnett, de 17. Sua história foi contada no documentário "Audrie & Daisy" (2016), da Netflix.

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Ao denunciar o crime, ela disse ter sido drogada do lado de fora de sua casa. Na ocasião, ela usava apenas uma camiseta, sob temperatura negativa.

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Denúncias contra Matthew foram retiradas devido à influência de sua família. Ele se declarou culpado de uma acusação mais leve, alegando que o sexo com Daisy foi consensual.

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Daisy e sua família foram vítimas de bullying. Após a repercussão do caso, a garota tentou tirar a própria vida várias vezes e criou a organização SafeBae (Before Everyone Else), para combater a violência sexual nas escolas.

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A jovem se suicidou em 2020. Na época, amigos disseram à revista People que ela temia pela vida há alguns meses.

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Ela dizia ter medo de sair na rua e ser morta por um homem que a ameaçava, em publicações nas redes sociais.

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Chanel foi abusada sexualmente durante uma festa da Universidade de Stanford, aos 22 anos, em 2015.

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Ela foi deixada inconsciente e sem roupa próximo a uma lixeira, por Brock Turner. Ele foi condenado a seis meses de prisão por agredir sexualmente e tentar estuprar a vítima embriagada e inconsciente.

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Porém, ganhou liberdade condicional após cumprir metade da pena.

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A história teve repercussão mundial e foi contada no livro "Eu Tenho um Nome", escrito por Miller.

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Publicado em 10 de junho de 2024.