Desânimo de finalistas é sinal que Mion deveria levar prêmio da 'Fazenda'

Na última semana da Fazenda um desânimo aterrador pousou sobre a sede do programa. Os peões que conseguiram chegar na reta final parecem até tristes pela conquista.

É compreensível que estejam cansados, mas a proximidade da linha de chegada deveria ter dado um gás nos peões. O marasmo é tanto que acompanhar o dia a dia dos eliminados parece mais interessante.

Porém, há uma peça do jogo que não desanimou: Marcos Mion. O apresentador conseguiu deixar a sua marca no reality e conquistar a simpatia do público. Mesmo em meio a erros da produção, interferências externas e desânimo dos participantes, Mion não se deixou abater. Ao longo do programa ele até criou um novo quadro, o "Semanola da Fazendola".

Com emoção e coração

É impressionante sua disposição e energia em momentos de crise. Por ser apresentador, Mion é cobrado constantemente por decisões da produção e direção da Fazenda. Ao longo da temporada, Mion não ignorou as críticas, mas tentou responder com clareza e respeito ao telespectador. Algo difícil para quem ocupa essa posição.

Um dos grandes momentos de Mion foi quando caiu em lágrimas ao vivo. O choro estava fora do roteiro, mas foi o que mostrou a sua grandeza. Como falam os peões, ele agiu com o coração. O apresentador erra, assume e lida com os erros de modo franco. Algo essencial num programa como A Fazenda.

Último gás

Na madrugada deste domingo (13), o apresentador guiou a última prova da Fazenda com a participação de todos os peões, incluindo os eliminados. Enquanto escrevo ele segue coordenando, explicando, controlando e animando os participantes.

O apresentador está gravando por horas e não perdeu o ritmo, muito menos a paciência. Ele fez o programa ao vivo na noite de sábado (12), ficou por horas numa live em seu Instagram e segue gravando no Fazendão. Uma verdadeira prova de resistência.

Mion fez da Fazenda uma limonada. Nem preciso esperar que o programa acabe para dizer que ele é quem merece o prêmio de R$1,5 milhão, mesmo que simbolicamente.