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Série da Netflix, Young Royals prova que casais gays também vivem clichês
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A série sueca Young Royals, que chegou recentemente ao catálogo da Netflix, é uma delícia de assistir por diversos motivos. Logo no começo, já nos deparamos com uma produção teen que mostra adolescentes que se parecem com o que fomos ou conhecemos, e isso por si só já merece destaque.
Em Young Royals, os alunos de um internato da alta sociedade sueca têm o rosto cheio de espinhas. Num primeiro momento, isso pode até gerar um estranhamento, já que estamos acostumados com produções que retratam adolescentes com pele e corpo de adulto, algo que raramente corresponde à realidade.
Além disso, os personagens não têm o corpo bombado e possuem aquele jeito desengonçado de quem está tentando se encaixar no mundo. Nas cenas de sexo, eles conseguem transparecer a ansiedade de quem está começando a vida sexual, assim como é na vida real.
Essa dose de realidade traz junto uma história de amor clichê que estamos acostumados a acompanhar em comédias românticas. Na série, um príncipe, membro da família real sueca, se apaixona por um colega de classe. Há um mundo de diferenças entre os dois, que vivem o clássico "membro da realeza se apaixona por um plebeu".
Além das diferenças de classe social, o casal também chama atenção porque um deles não é branco. Porém, como você deve imaginar, o maior obstáculo a ser vencido é o fato de serem gays. E é aí que Young Royals se diferencia, já que a série não se transformou num drama trágico por ter personagens homossexuais.
A série sueca mantém uma história leve e cheia de clichês gostosinhos de acompanhar. E essa é uma demanda da comunidade LGBTQIA+, que reivindica histórias assim na ficção. Afinal, também há gays amando e vivendo coisas simples e bobinhas.
Ainda não há informações sobre uma segunda temporada de Young Royals, mas história para isso não falta. Por enquanto, só nos resta seguir exaltando Wilhelm e Simon, eles merecem.
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