Amaury Jr.

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Confira os destaques do SPFW

Moda é mudança e resiliência. Um processo que exige experimentação, transformação e adaptação. Muito mais que uma indústria é um negócio, a moda é um fenômeno cultural e social. Uma experiência que vai além da roupa, dialogando com tudo à sua volta, cheia de significados traduzidos em palavras, gestos e imagens que falam de seu tempo, recriam o passado e projetam o futuro.

O SPFW N57 começou no dia 09 de abril reafirmando sua crença nesse processo criativo, resultado do trabalho e esforço de todos que acreditam que é possível transformar e produzir novas realidades. Um movimento que atravessa e transborda a própria moda, pluralizando suas conexões e expressões. É nessa sintonia que se constrói o futuro, alinhados com as demandas do novo século.

No dia 12 de abril, o primeiro desfile do dia no JK Iguatemi foi da marca Lilly Sarti que também comemorou seus 18 anos e seu retorno ao SPFW após algumas edições, com uma coleção que homenageia a mãe da estilista, Sofia, e sua irmã Renata Sarti. "É uma coleção potente na essência Lilly Sarti, na cartela de cores e formas, sem um fio condutor ou nada que segurasse a nossa criatividade", explica a estilista. Na coleção da marca cinturas e ombros marcados bem anos 1980 (na alfaiataria e no jeanswear), os detalhes bohos (franjas, camurças e silhuetas flare), o couro (metalizado, texturizado, recortado, estampado, matelassado), alguma coisa mais esotérica com referências a culturas asiáticas e tecidos elaborados.

O veterano Lino Villaventura, levou às passarelas algumas celebridades/amigas como a apresentadora Ticiane Pinheiro, Isabella Fiorentino e Reynaldo Gianecchini que também se reencontraram e estiveram juntos como na época em que eram modelos causando no camarim um burburinho esperado. Ticiane desfilou no SPFW pela primeira vez e estava emocionada ao lado da amiga Isabella. "No ensaio eu estava bem, mas agora estou com um frio na barriga", desabafa Ticiane.

Na passarela da SPFW N57 vestidos longos e médios com pontas assimétricas ou versões mini, que são armadas na região do quadril e criam volumes ou efeitos de dobradura. Além disso, casacos, looks de festa e esportivas, no masculino os sobretudos ganham destaque. Agasalhos com capuz, bermudas, nervuras e inspirações futuristas. "Gosto do conceitual, mas não a esquisitice pela esquisitice e, sim, algo que tenha funcionalidade. A moda, acima de tudo, precisa ser feita para o corpo, ter um respeito com o corpo humano. Caso contrário, vira coisa para pendurar na parede", conclui o estilista.

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Imagem: Divulgação

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BOL

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