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Cia. Paulista de Dança encena o ballet clássico La Bayadère em São Paulo

Por: Flávia Viana

Com 18 anos de trajetória, a Cia. Paulista de Dança, sob direção artística de Adriana Assaf, estreia mais um espetáculo em seu repertório: o ballet clássico "La Bayadère".

O trabalho tem apresentações no Teatro Sérgio Cardoso, nos dias 30 e 31 de outubro. "La Bayadère" é um ballet em três atos e cinco cenas, com música de Ludwig Minkus, coreografias de Marius Petipa e libreto de Marius Petita e Sergei Khudenov, que teve estreia mundial em 1877, no Teatro Mariinsky de São Petersburgo, na Rússia.

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Imagem: Renan Livi/Divulgação

A obra narra a história de Nikiya, uma dançarina do templo (Devadasi; a palavra francesa Bayadère, derivada do português "baladeira") e de Solor, um jovem guerreiro. Os jovens apaixonados planejam fugir juntos e juram fidelidade diante do fogo sagrado. No entanto, Solor se esquece do juramento quando Rajá oferece a ele a mão de sua filha Gamzatti. Ao saber do casamento, Nikiya vai ao encontro de Gamzatti e revela o seu amor pelo noivo da outra, implorando que o deixe. Gamzatti tenta comprá-la com joias e presentes, mas a dançarina recusa todas essas ofertas mundanas. E, em um ato de desespero, ameaça a rival com um punhal. Chocada com seu próprio gesto, a jovem foge apavorada.

Na celebração do noivado, Rajá ordena que Nikya dance com as demais bailadeiras do templo. Durante a celebração, ela recebe uma cesta de flores com uma serpente venenosa escondida, que a ataca subitamente. Enquanto a dançarina agoniza, o Sacerdote Brâmane se prontifica a salvá-la, caso ela aceite pertencer a ele.

Solor é, então, tomado por pesar e remorso depois da morte de sua amada. E Magdaveya, querendo distraí-lo daquelas sombrias disposições, oferece-lhe ópio, o que o deixa em sono profundo. Ele sonha com Nikya e, nos olhos dela, vê os espectros das bailadeiras.

Quebrando seu juramento, o jovem guerreiro finalmente casa-se com Gamzatti e a terrível profecia da Bailadeira se realiza. Uma tempestade violenta deixa o templo em ruínas, e, dos escombros, surge Nikya para buscar Solor e viver com ele seu amor na eternidade.

A Cia Paulista de Dança Adriana Assaf foi criada em 2006, originada do projeto social Fazendo Arte na Ponta dos Pés! O grupo é uma Organização Social sem fins lucrativos, gerido pela APDAA - Associação Paulista de Dança Adriana Assaf. Sempre visando capacitar os bailarinos e dando uma perspectiva de futuro profissional, inclusive em grupos internacionais, A Cia Paulista de Dança já realizou mais de 200 espetáculos, entre ballets clássico de repertório, neoclássico e contemporâneo.

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A companhia já ganhou mais de 500 premiações em festivais nacionais e internacionais e é considerada referência na dança clássica no Brasil e no exterior.

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Imagem: Divulgação

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BOL

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