Influenciadores e parcerias internacionais: como evitar complicações legais

Aceitar trabalhos ou parcerias sem o visto adequado pode não apenas arruinar a oportunidade, mas também colocar em risco o futuro da carreira internacional do influenciador. Isso porque o visto de turista (B-2), utilizado por muitos brasileiros que entram nos Estados Unidos, não permite nenhuma atividade que envolva remuneração, mesmo que a empresa pagadora seja estrangeira. Trabalhar em parcerias no Instagram, gravar campanhas ou participar de eventos patrocinados sem autorização pode levar a deportação, multas e até mesmo à proibição de retorno ao país.

Para evitar esses riscos, os influenciadores precisam considerar opções como o visto O-1, voltado a indivíduos com habilidades extraordinárias em suas áreas, incluindo a produção de conteúdo digital. O O-1 é ideal para influenciadores que possuem um histórico consistente de relevância, como números expressivos de seguidores, prêmios, publicações em mídia tradicional e colaborações importantes.

Além dos vistos, é essencial que os influenciadores se atentem à declaração de impostos e ao cumprimento das regras de trabalho nos EUA. Mesmo contratos com empresas brasileiras podem se enquadrar na legislação americana caso as atividades sejam realizadas em solo americano.
Portanto, influenciadores que desejam expandir suas marcas e conquistar o mercado internacional precisam estar um passo à frente. Busquem orientação especializada, organizem seu portfólio e planejem-se com antecedência. Afinal, não há nada mais chic do que o sucesso conquistado de maneira segura, legal e sem sustos. Estar regularizado abre portas que vão muito além do Instagram - e garante que a sua presença global seja tão brilhante quanto o seu conteúdo.