'Scooby Doo 2' merece o top 10 da Netflix, sim, e posso provar
No fim de semana, "Scooby-Doo 2" (2004) ficou em primeiro no top 10 da Netflix no Brasil, desbancando produções originais como "Emily em Paris" e "Enola Holmes". O primeiro filme, de 2002, também ficou entre os mais assistidos do streaming, e um tweet do colega de Splash Chico Barney foi polêmico:
Com um Scooby-Doo criado por computação gráfica, o primeiro filme arrecadou mais de US$ 275 milhões no mundo, enquanto a sequência fez US$ 180 milhões. O roteirista das duas obras, o mesmo James Gunn de "Guardiões da Galáxia" (2014), tempos atrás respondeu um fã sobre roteiro fictício do filme 3.
Traduzindo: "A gangue Mystery Ink é contratada por uma cidade na Escócia que diz estar sendo atormentada por monstros, mas descobrimos ao longo do filme que os monstros são na verdade as vítimas e Scooby e Salsicha têm que lidar com seus próprios preconceitos e crenças".
Pois bem, o comentário de Chico causou uma treta gigantesca —xingaram até a mãe dele!—, fazendo Scooby-Doo e o próprio colunista entrarem na lista de assuntos mais discutidos no Twitter.
Tretas à parte, minha posição nessa discussão totalmente importante para os rumos do país é:
Os filmes são muito bons, e ficam ainda mais divertidos quando você está adulto e consegue sacar as piadas.
Uma das melhores cenas de possessão do cinema (segundo eu mesma) está no primeiro filme. Após serem amaldiçoados, os personagens trocam de corpos entre si e assumem a personalidade do colega do lado. É maravilhoso.
E a cena do laboratório, em que Scooby e Salsicha começam a tomar poções? Nós ganhamos um Salsicha versão marombeiro e um Scooby Professor Einstein num diálogo maravilhoso sobre existencialismo.
"Scooby-Doo 2: Monstros à Solta" é uma obra à frente do seu tempo nas questões de gênero: logo no começo do filme, a gente vê um cachorro usando botas e entregando uma das melhores cenas.
Para encerrar esse maravilhoso manifesto pró-Scooby-Doo, deixo a melhor e maior cena do cinema mundial.
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