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Escola leva diversidade e inclusão para sala de aula por meio da arte
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Uma escola do distrito de Sapopemba, em São Paulo, aproveitou os muros para passar mensagens inspiradoras para os alunos e moradores do bairro. A equipe da EMEF Profa. Marlene Rondelli contratou dois artistas urbanos para produção de um extenso painel de graffiti na escola que abordasse questões como integralidade, diversidade, inclusão e preocupação com o meio ambiente.
Os artistas responsáveis pela nova cara dos muros são os artistas Andre Mogle e Frosa. Para Frosa, poder expressar a sua arte no muro da escola é uma ação de extrema responsabilidade por fazer parte da vida de pessoas que ainda estão em formação, no caso os alunos, e pelo fato do trabalho adentrar no cotidiano da comunidade ali presente. "Cresci no bairro ao lado, que é a Vila Diva, e pintar pertinho de casa traz uma sensação maravilhosa de realização."
Mogle também tem uma relação com o lugar, já que não é a primeira vez que ele pinta as paredes da escola do seu bairro. "Eu sempre admirei o muro como uma das principais paredes do bairro pelo seu tamanho e por ser minha porta de entrada para a Zona Leste." No processo de criação do painel atual, ele e Frosa dividiram as temáticas de acordo com os seus estilos. "Eu pude falar sobre meio ambiente, inclusão e afeto. A ideia era fazer a Sapopemba transbordar em cores e chamar a atenção de todos", conta Mogle.
De acordo com os artistas, a proposta consistia em apresentar aos alunos e demais pessoas que transitam na região conceitos relacionados à inclusão e à diversidade de maneira mais lúdica e colorida. "A arte traz, naturalmente, um grande potencial de expressão e informação. Por meio dela é possível provocar sensações, questionamentos e descobertas importantes para todas as pessoas que tiverem acesso a ela", ressalta Frosa. Já para Mogle trata-se de um poderoso meio de comunicação e conexão com temas como a inclusão e o respeito à diversidade para o surgimento de respostas e vivências significativas.
Assim que os artistas começaram a realizar seus trabalhos, alunos, educadores, colaboradores e moradores da comunidade já perceberam a mudança. Todos gostaram da proposta e do que começava a surgir no espaço. "Ao olhar o muro, em toda a sua extensão, somos levados a muitas reflexões e nos deparamos com a beleza que hoje nos rodeia", afirma Ana Maria da Silva Goes, assistente do diretor.
O diretor José Sousa de Medeiros explica que sempre buscou trabalhar a questão da inclusão não somente em sala de aula, como em todos os ambientes da unidade escolar. "O assunto faz parte do nosso projeto pedagógico, afinal falar sobre educação é falar a respeito de integralidade e inclusão, tema que hoje faz parte da Educação Pública com muitos investimentos e projetos", conclui.
Dentro ou fora dos muros, a EMEF Profa. Marlene Rondelli dá um exemplo e transforma não só o ambiente, mas todo mundo que tem contato com essa proposta.
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