Instagram copia coreografias do TikTok e beneficia bailarinas do Faustão
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Não ouse ter uma ideia genial para aplicativo de celular, caro leitor. Além de dar muito trabalho, é quase certo que Mark Zuckerberg vai copiá-lo em todas as suas redes sociais, que vão do Facebook ao WhatsApp.
Aconteceu com o Snapchat, responsável pelo surgimento dos Stories nas mais diferentes plataformas, e agora a história se repete como farsa com o Instagram Reels —o jeitinho todo especial de imitar as funcionalidades do TikTok.
A rede social chinesa se tornou rapidamente uma gigante mundial. Graças às ferramentas de edição, como dublagem e trilha sonora, os vídeos curtinhos e divertidos são uma coqueluche. Toda uma nova geração de influenciadores digitais surgiu por lá.
Mas o Instagram quer acabar com a festa. Ao oferecer para seus usuários as mesmas possibilidades de criação, pretende manter a fidelidade da turma, visto que sua base é bastante eloquente.
Eis que a nova moda surge como um desafio bastante importante no mercado da influência digital, composto basicamente por celebridades de nicho que amealham parte cada vez mais significativa das verbas publicitárias de grandes marcas.
Como a música é um elemento fundamental para este novo tipo de conteúdo, inclusive lançando novos sucessos ao topo das paradas em rádios, no YouTube e no Spotify, a rapaziada agora precisa saber dançar.
Não basta apenas fazer maquiagens lindas ou ter um excelente gosto para roupas. Dada a situação global por conta da pandemia, também não é mais possível engajar graças a destinos turísticos pitorescos.
É necessário balançar o esqueleto para atender à demanda das tendências do momento. Decorar a coreografia de "Confesso que chorei" ou "Tudo no sigilo" é livro-texto para se dar bem nos algoritmos da fama.
Eis o cenário ideal para uma nova era de ouro das bailarinas do Faustão na internet. Enquanto a turma de outras áreas do conhecimento humano precisa se adequar ao novo status quo, o mainstream finalmente alcançou quem vive dessa arte.
"Ainda bem que a dança só tende a crescer cada vez mais no Brasil e no mundo", diz Natacha Horana, integrante do balé do Domingão. "Como somos bailarinas profissionais, algumas até professoras, já estamos em um ponto na frente nesse universo. Agora é só dançar a vida ao som do coração. Se entregar nas novas ferramentas."
Yasmin Marinho, também destacada bailarina do Faustão, enxerga como uma oportunidade para todos. "Acredito que o avanço tecnológico e as redes sociais, usadas de forma positiva, para o bem, sem dúvida alguma podem beneficiar não apenas nós bailarinas, mas qualquer outra profissão que encontre seu espaço nesse universo! Na minha opinião, o que conta é a criatividade."
Seja no TikTok ou no Instagram, fato é que o jeito de produzir conteúdo está mudando. E os criadores precisarão de jogo de cintura para encarar os novos desafios. As redes sociais se tornaram a Dança dos Quase Famosos.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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