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Com maiô de oncinha, Luma de Oliveira anuncia que é madrinha de uma onça

Luma e a onça - Reprodução/Instagram
Luma e a onça Imagem: Reprodução/Instagram

Colunista do UOL

13/09/2020 22h42

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Foi com uma fantasia de onça-preta que Luma de Oliveira causou burburinho no carnaval de 1998. Além da alusão ao animal selvagem, usava uma coleira com o nome do então marido Eike Batista. O adereço faz parte do imaginário popular desde então.

Mas a relação da modelo com a natureza, mais especificamente os felinos selvagens, não parou naquele episódio. Oliveira foi às redes sociais neste domingo para anunciar que é madrinha de uma exuberante onça-pintada.

Sempre muito atenta aos aspectos mais lúdicos que podem virar gatilho para atrair a atenção do público, usou uma foto trajando um maiô de oncinha para fazer a revelação.

Além disso, o texto foi todo construído como se fosse um relato do próprio animal, sempre em primeira pessoa. O resultado é extraordinário.

"Oi! Meu nome é Coragem, sou afilhada da Luma! Ela é apaixonada por mim", inicia a narrativa, seguida por um emoji de coração.

Trata-se de uma ação do Instituto Onça Pintada, formado por biólogos que lutam para que a espécie não seja extinta. "No meu caso, talvez não possa ser reintroduzida na natureza, porque apesar de manter meus instintos selvagens, não deu tempo da minha mãe me ensinar a caçar e me defender", contextualiza o ghost writer da onça.

A publicação no perfil de Luma no Instagram avisa que existem outros cidadãos participando desse movimento de apadrinhas os animais, e deixa um importante apelo: "Temos o direito de viver com dignidade e não ser objeto de vaidade de ninguém."

Em um momento tão urgente quanto o atual, eis uma ótima iniciativa.

Oi! Meu nome é Coragem, sou afilhada da Luma! Ela é apaixonada por mim ❤️Fiquei órfã ainda bebê e consegui sobreviver sozinha, até que fui resgatada em tempo pelo Instituto Onça Pintada. Hoje vivo no IOP com meus pais que me salvaram. Eles são biólogos e lutam para que minha espécie não seja extinta. Somos os maiores felinos das Américas e também os maiores predadores. Acima, o homem. No meu caso, talvez não possa ser reintroduzida na natureza, porque apesar de manter meus instintos selvagens, não deu tempo da minha mãe me ensinar a caçar e me defender. Como minha madrinha, há outras pessoas ajudando para que possamos viver em segurança e cumprir nossa missão ecológica muito importante, que é auxiliar no equilíbrio da população de outros animais, também somos responsáveis pela manutenção da saúde e integridade do ecossistema em que vivemos. Temos o direito de viver com dignidade e não ser objeto de vaidade de ninguém. Eu vou crescer saudável, quando ficar menos "brabinha", vou brincar com as outras onças que tem aqui mais tarde vou ter filhotes e ajudar a perpetuar minha espécie. Minha madrinha vai falar mais de mim e dos meus amigos, sempre! O esturro das onças pedindo ajuda e respeito, precisa ser ouvido por todos. @leandro_silveira_iop @anah_jacomo_iop ( Na 2ª foto, como ela foi encontrada e como está agora graças ao @instituto_onca_pintada ).

Uma publicação compartilhada por Luma de Oliveira (@lumadeoliveiraoficial) em

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