Nova série dos X-Men é melhor que todos os livros que você leu esse ano
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O escritor Jonathan Hickman é um azougue. Responsável por importantes fases em revistas como Quarteto Fantástico e Vingadores, voltou à Marvel recentemente para reprogramar toda a franquia dos X-Men.
Além de autor da série principal, ele é também uma espécie de diretor criativo de todos os quadrinhos relacionados à equipe. Quem acompanha essa indústria fundamental sabe que não são poucos.
A nova proposta é brilhante. Hickman pega todos os conceitos mais fuleiros que transformaram os pupilos de Charles Xavier em piada ao longo das últimas décadas e dá um verniz sofisticadíssimo.
O ponto de partida é uma planta chamada Krakoa, oriunda da ilha consciente que já existia na cronologia há muitos anos, desde a estreia da segunda formação do time, a mais famosa, com Wolverine, Tempestade e outros personagens populares.
Desta vez, o Professor X encontrou benefícios de saúde para humanos que usam o elixir da tal planta, e então passa a impor uma nova ordem mundial, com um país comandado por ele e seus asseclas.
Toda uma tecnologia é criada a partir dessa descoberta, assim como uma cultura vibrante, com direito até a um idioma totalmente novo.
As mortes e ressurreições recorrentes ao longo das décadas, um roteirismo safado que impactou quase todos os principais heróis da equipe, foi ressignificado: agora Xavier faz um back-up semanal da mente de todos os mutantes, como se fosse arquivo do WhatsApp, e consegue criar cópias perfeitas daqueles que perecem nas missões.
São tantas amarrações bem feitas, além de uma certa relevância política e muita sensibilidade pop, que X-Men voltou a ser um gibi respeitável depois de quase 20 anos esquecidos no churrasco.
A Panini está lançando as primeiras edições dessa retomada no Brasil. Garanto que é melhor que todos os livros que você leu no último ano.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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