Sucesso de Mariano mostra que as instituições não estão funcionando
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O cantor Mariano, aquele do Camaro amarelo, conseguiu continuar sua jornada em A Fazenda 12 após disputar a roça com as duas figuras mais interessantes da temporada, a improvável Lidi e a eliminada Raissa. Uma noite triste para os fazendólogos.
Parece que o sertanejo conseguiu colar em parte do público a imagem de bom moço. Usa alguns bordões a respeito de princípios, tradição familiar e um relacionamento muito do chumbrega com Jake.
Esse sucesso arrebatador, com bons índices de votação e uma constrangedora queima de fogos ao vivo, demonstra que as instituições realmente não estão funcionando muito bem no Brasil, especialmente quando o assunto é reality show.
As principais emissoras da TV aberta precisam repensar esse modelo de votação que privilegia os núcleos radicais das torcidas organizadas. É injusto que alguns dos maiores destaques comerciais da grade de programação tenham o destino conduzido por lunáticos.
É como colocar um grupo de hooligans decidindo o destino das tramas de uma novela. Não dá. Já faz alguns anos que defendo o sistema que provavelmente traria ainda mais qualificação para o programa e, consequentemente, valor para os anunciantes: delimitar apenas um voto por CPF.
Desta feita, o engajamento nos processos de eliminação voltaria a envolver uma parcela maior da sociedade, hoje alienada por conta da prevalência dos fanáticos.
Uma regra que permite a permanência de Mariano e a saída da Raissa na mesma noite está seriamente comprometida. Muda, Brasil!
<span style="color:#f39c12"><strong>Bomba! Aline Ramos, Fefito Oliveira e eu discutimos a eliminação de Raissa da Fazendola:strong>span>
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