Apenas Nicolas Cage pode substituir Bolaños no remake de Chaves e Chapolin
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Depois de colocar água no chopp dos fãs, tirando Chaves e Chapolin do ar em todo o mundo, o filho de Roberto Bolaños continua aprontando das suas.
Conforme reportado pelo UOL na última segunda-feira, o distinto cidadão Roberto Gómez Fernandez pretende fazer um filme do polegar vermelho e também uma nova série protagonizada pela criança em situação de barril.
Em vez de manter as tradicionais reprises, amarradas ao contrato com a Televisa, o herdeiro parece querer investir em novas produções para faturar dinheiro novo. É interessante, mas arriscado.
Na delirante declaração de Gómez, fica claro que ele está um pouco exacerbado, mas não completamente.
Ao mesmo tempo em que diz "não podemos competir com um filme americano de super-heróis que custa 20 milhões de dólares", traça expectativas superlativas para o ator responsável pela nova encarnação dos heróis latino-americanos: "É muito importante que tenha certo reconhecimento, que seja conhecido nos Estados Unidos, que não seja desconhecido e que a representação do personagem seja genial."
Ora, o único homem capaz de atender a todas as exigências é simplesmente Nicolas Cage. Explico os motivos abaixo.
Ama super-heróis. O ator já investiu suas economias em gibis do Superman e batizou o filho como Kal-El. Do jornalista kryptoniano para o mexicano com anteninhas de vinil é um pulo.
Physique du rôle. Cage é acostumado com personagens fora da caixa. E por fora da caixa quero dizer absolutamente apopléticos. Tenho certeza que já vi ele fazer algo muito similar ao piripaque do Chaves em pelo menos 3 filmes diferentes lançados direto em DVD.
É bem rodado. Assim como Bolaños quando vestiu os trajes surrados do Chapolin e do Chaves pela primeira vez, já é um senhor de alguma idade. Só um ator experiente poderia trazer a intensidade necessária para os dramas de uma sofrida criança de 8 anos.
Não sabe dizer não. Dizem que o sobrinho favorito do Francis Ford Coppola tem hobbies extravagantes, o que obriga o luminar da sétima arte a topar todo tipo de empreitada para manter a economia girando. Estamos falando do cara que achou normal filmar Perigo em Bangkok e não se fez de rogado para colocar um aplique de franja para viver o Motoqueiro Fantasma nos cinemas.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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