Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Bonner está pronto para BBB ou A Fazenda após comandar jogo da discórdia
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Em linhas gerais, foi muito ruim o debate promovido pela Globo e exibido durante intermináveis horas madrugada adentro. Poucas propostas, ataques lamentáveis e muita desfaçatez, tudo facilitado pelas regras e também pela presença de candidatos que nada tinham a acrescentar.
Ou seja, uma dinâmica terrivelmente parecida com uma segunda-feira qualquer no BBB. Durante a temporada de 2022, muitas vezes o jogo da discórdia promovido por Tadeu Schmidt também invadiu o dia seguinte, empurrando os programas de Renata Lo Prete e Pedro Bial rumo ao oblívio dos insones.
Mas se houve um ponto positivo, ele reside no aspecto estritamente midiático da coisa. O apresentador William Bonner foi um elemento capaz de traduzir toda a experiência —primeiro com sua empolgação e orgulho, dada a importância do evento, e depois com a notável frustração que não conseguia esconder devido aos desdobramentos irritantes da contenda.
É incomum ver o condutor do Jornal Nacional em uma versão humana, demasiadamente humana. Sempre frio e distante, ontem deixou escapulir uma conexão assaz positiva com a audiência.
Em alguns momentos chegou a lembrar o personagem Roger Murtaugh, vivido por Danny Glover na série de filmes Máquina Mortífera. Como se estivesse fazendo a mesma coisa há tempo demais, louco para encerrar o ciclo e partir para uma próxima oportunidade.
Entendo perfeitamente. E acho que Bonner ontem se cacifou para apresentar jogos da discórdia em ambientes menos inóspitos, em formatos similares ao próprio BBB ou até A Fazenda.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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